Muricy falou sobre dirigentes que o marcaram no São Paulo
Atualmente na função de coordenador técnico do São Paulo, Muricy Ramalho inaugurou o podcast Histórias do Futebol, apresentado pelos jornalistas Milton Neves, Alexandre Praetzel e Felipe Morais.
Durante a conversa, o ex-treinador relembrou momentos marcantes de sua trajetória e revelou quem foram os dirigentes que mais o impactaram ao longo de sua carreira no futebol.
”Nós estamos falando de conhecimento de futebol, porque não pode ser só administrativo. Fernando Carvalho era craque. Eu gostava de conversar com ele. A gente sentava e conversava de futebol, de tática. Ele sabia, não era um curioso.
Além do conhecimento no esporte, Muricy destacou a habilidade de Fernando no comando do clube. “Hoje dá curso, de administrativo, de executivo. Ele é craque não só nisso, ele é craque em conhecer futebol, de discutir futebol” , exaltou.
Juvenal Juvêncio foi mencionado
Muricy mencionou Juvenal Juvêncio , destacando que, diferente do dirigente do Internacional, ele não tinha tanto conhecimento técnico sobre o futebol. No entanto, fez questão de exaltar o ex-presidente do Tricolor , principalmente por sua habilidade como gestor e pela sua visão administrativa.
“Juvenal não entendia de futebol. Ele não conhecia nem jogador, ele só perguntava para mim e pro Milton [Cruz, auxiliar]. Para formar time vencedor, pra estrutura que ele fez no São Paulo, que ele fez em Cotia, que ele fez aqui na Barra Funda, ele era craque”, comentou Muricy.
Não poupou elogios a mais um dirigente
Por fim, Muricy Ramalho fez questão de enaltecer Julio Casares, presidente atual do São Paulo. O ex-treinador destacou a relevância de Casares para o clube, especialmente pelo contexto que o Tricolor enfrenta nos bastidores e sua importância para a gestão fora de campo.
“Pegou o São Paulo numa situação muito complicada, ainda tá complicada. Mas ele tá melhorando, já melhorou. O nosso CT parou no tempo. O São Paulo deu uma parada, porque quando o time ganha muito, é o negócio: todo mundo se acomoda. Então o São Paulo parou de investir no Reffis, parou de investir na academia, parou no vestiário. Esses três anos e meio que a gente tá lá, reformou tudo e tá voltando o que era antigamente”, terminou.
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