Derrota amarga
O Vasco vem mostrando crescimento na temporada, mas acabou derrotado pelo Palmeiras por 1 a 0, em São Januário, na tarde deste domingo (22), em partida válida pela 27ª rodada do Brasileirão Série A.
O jogo, no entanto, ficou marcado por um lance polêmico: um pênalti a favor do Vasco que não foi marcado, gerando grande repercussão entre a torcida vascaína, que acreditava que a penalidade deveria ter sido dada.
Detonou a arbitragem
Após o apito final, o diretor de futebol do Gigante da Colina, Marcelo Sant’Anna, concedeu entrevista coletiva e detonou a arbitragem. O dirigente questionou a situação e o uso errado do VAR.
“Então se ele tivesse alguma dúvida na origem, ele não precisava ter marcado a falta. Ele poderia ter deixado o lance seguir, quando o jogo paralisasse, ele poderia ter o recurso do VAR. Então a gente questiona aqui, mais uma vez, os critérios que têm norteado a arbitragem dentro do Brasileiro da Série A.”, iniciou.
O pênalti deveria ser dado ao Vasco?
O pênalti deveria ser dado ao Vasco?
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“Para não tratar de questões subjetivas, quando tem uma falta, dá a sequência para marcar impedimento, quando se picota o jogo… A gente está falando de uma situação objetiva. O VAR chamou o árbitro porque o lance foi dentro da área, o árbitro confirma que teve o toque na mão, confirma que foi dentro da área e ele resolve mudar a interpretação para não dar um pênalti para o Vasco da Gama.”, destacou.
Polêmica com o Botafogo
Marcelo Sant’Anna ainda reforçou a insatisfação do clube com a arbitragem ao mencionar que a decisão pareceu influenciada pela disputa do título entre o Palmeiras e o Botafogo. “Como se fosse um crime dar um pênalti para o Vasco porque o Palmeiras está disputando a liderança do Brasileiro com o Botafogo. Então fica aí mais uma vez o repúdio do Vasco.”
“E agora que a gente já aprendeu que tem que oficiar, nós vamos oficiar a Comissão de Arbitragem da CBF, e vamos ver da reunião de segunda-feira qual vai ser a justificativa. Porque, provavelmente, mais uma vez vão apelar para o lado subjetivo, porque na parte objetiva, de que foi mão e foi dentro da área, nem o próprio árbitro do jogo questiona.”, finalizou.