Flamengo, gigante nacional
Depois de aplicar uma goleada histórica de 8 a 0 sobre o Vitória, o Flamengo volta a campo neste domingo, às 16h, no Maracanã, para enfrentar o Grêmio. Antes mesmo do triunfo rubro-negro, o técnico gremista Mano Menezes já havia comentado sobre a diferença técnica e financeira do clube carioca em relação às outras equipes do país.
Segundo Mano, o fenômeno brasileiro se assemelha ao que ocorre na Europa, onde dois gigantes se destacam acima do restante, como Barcelona e Real Madrid na Espanha. Apesar da disparidade, evidente nos feitos recentes do Rubro-Negro e no triunfo histórico por 8×0 contra o Vitória, o treinador encara o poderio flamenguista com naturalidade e não abre mão de buscar um bom desempenho contra os rivais.
“Vejo com naturalidade. Acontece no mundo todo isso há muitos anos. Os europeus estão muito na frente dos outros. Os dois maiores da Espanha estão sempre muito à frente dos outros. Os da Inglaterra, que tem um investimento de bilhões, estão à frente dos dos demais e nós temos que enfrentá-los com outras armas”, afirmou Mano após o empate com o Ceará na Arena.
Preparação e estratégia
Sobre o confronto deste domingo, o comandante do Grêmio não revelou detalhes táticos, mas reconheceu o grau de dificuldade do jogo. Para ilustrar o nível do adversário, ele lembrou da recente eliminação do Internacional nas oitavas de final da Libertadores diante do Flamengo.
“O Brasil inteiro sabe que é mais difícil jogar contra o Flamengo no Maracanã, e o Rio Grande do Sul também já sabe, né. Vamos trabalhar como trabalhamos para enfrentar qualquer adversário. Acho que vamos enfrentar um dos melhores times do Brasil, um dos melhores elencos do Brasil, mas temos capacidade de enfrentá-los como enfrentamos todo mundo”, garantiu.
Caminhos a longo prazo
Pensando no futuro, Mano destacou a importância de fortalecer a base como forma de equilibrar a disputa com o Flamengo. Para ele, o planejamento das categorias de base é uma ferramenta fundamental para enfrentar clubes com maior poder financeiro.

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“A gente não tem a mesma (arma). Temos que enfrentá-los com organização, com construção de categorias de base cada vez mais competentes, mais planejadas. O Palmeiras os enfrenta não com as mesmas condições que o Flamengo tem. Enfrenta de outra maneira e nós também temos que nos planejarmos com muito afinco para enfrentá-los da mesma forma que os outros enfrentam os grandes pelo mundo”, complementou. “Você sabe que essa história do fair play financeiro não limita investimentos, apenas garante que você tenha capacidade para honrar os compromissos que você assume. Mas o Flamengo vai ter mais.”




