Botafogo

John Textor comenta sobre saúde financeira do Botafogo e explica polêmicas com a Eagle: “Isso não é verdade”

Botafogo enfrenta disputa na SAF, mas mantém finanças sólidas

RJ – RIO DE JANEIRO – 11/09/2025 – COPA DO BRASIL 2025, BOTAFOGO X VASCO – John Charles Textor CEO do Botafogo durante partida contra o Vasco no estadio Engenhao pelo campeonato Copa Do Brasil 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago Ribeiro/AGIFRJ – RIO DE JANEIRO – 11/09/2025 – COPA DO BRASIL 2025, BOTAFOGO X VASCO – John Charles Textor CEO do Botafogo durante partida contra o Vasco no estadio Engenhao pelo campeonato Copa Do Brasil 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Textor comenta SAF e finanças do Botafogo

Em meio ao impasse entre os acionistas da SAF, John Textor decidiu abrir o jogo sobre os bastidores do Botafogo e o momento atual da equipe fora das quatro linhas. O empresário norte-americano reconheceu as divergências internas, mas fez questão de assegurar que o clube atravessa um período sólido em termos financeiros.

“Eu diria que as pessoas precisam entender que o Botafogo, como clube, tem tido um bom desempenho financeiro. E nossa receita aumentou de US$ 20 milhões quando começamos isso em 2022 para bem mais de US$ 200 milhões este ano. Talvez fique mais perto de US$ 240 milhões. O fluxo de caixa operacional, o lucro operacional da organização também é muito, muito alto. Mas a briga que as pessoas veem travada nos tribunais era sobre a autorização de novos métodos de entrada de dinheiro. E as pessoas ficaram confusas”, esclareceu.

Polêmica sobre a Eagle Cayman e mal-entendido jurídico


Um dos principais pontos de conflito em 2024 foi a criação da Eagle Football Group nas Ilhas Cayman, algo que gerou interpretações equivocadas entre os sócios. Textor explicou que a movimentação tinha como objetivo consolidar as operações do grupo antes de uma possível abertura de capital em Nova York, mas o gesto foi mal compreendido por parte dos investidores e advogados envolvidos.

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“Eles disseram: “Bom, John fez isso em nome da Eagle Cayman. Essa é a empresa dele.” Isso não é verdade. Isso nunca foi verdade. A Eagle Cayman, que se chama Eagle Football Group, nas Ilhas Cayman, foi formada em 2024 para que todos os interesses da Eagle fossem consolidados naquela única entidade das Ilhas Cayman para a oferta pública inicial (IPO) na Bolsa de Valores de Nova York. Então, quando eu estava criando esses novos instrumentos para levantar fundos para o Botafogo, fiz isso em nome da Eagle Football Group nas Ilhas Cayman, o que os advogados da Ares e os advogados do novo diretor independente nem sequer entenderam”, explicou.

Possível separação e planos para o futuro


Para o empresário, toda a polêmica acabou se tornando um grande mal-entendido sobre as ferramentas financeiras necessárias para o crescimento independente do clube. Ainda assim, Textor reforçou seu desejo de manter o Botafogo dentro da estrutura multiclubes da Eagle Football, destacando os benefícios do modelo.

“Então, tudo não passou de um mal-entendido enorme sobre os mecanismos pelos quais o Botafogo precisa para ser capaz de forma independente para continuar crescendo. Acho que, veja bem, meu objetivo é que a Eagle permaneça unida em seu ecossistema atual, porque esse relacionamento multiclubes tem funcionado muito bem para o Botafogo. Conquistamos um campeonato ao conseguirmos prometer uma passagem para a Europa para jogadores como Thiago Almada, Lucas Perri, Luiz Henrique, Adryelson. E por isso eu gosto do ecossistema da Eagle. Temos algumas dificuldades internas dentro do nosso grupo de acionistas devido aos desafios que enfrentamos em diferentes partes do mundo. E, sim, já consideramos um cenário de divórcio, onde eu compraria o Botafogo com os sócios e o tiraria da Eagle, mas também trabalhamos muito em algumas ideias melhores para nos mantermos juntos.”

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Apesar das incertezas, Textor afirmou que nenhuma decisão definitiva foi tomada. Ele entende a ansiedade dos torcedores, mas garantiu que o clube segue saudável financeiramente e com respaldo para qualquer caminho que venha a seguir.

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“Então, eu sei que os torcedores querem uma resposta para essas coisas muito rapidamente, porque é assim que somos. Ainda não sabemos se vamos continuar juntos ou se o Botafogo vai se separar. Mas posso dizer que o clube está indo bem e muitas pessoas estão nos oferecendo capital através da Eagle para continuarmos juntos e outras pessoas estão nos oferecendo capital para nos separarmos, mas ninguém precisa se preocupar com a gente pagando as contas do Botafogo, porque a Eagle ainda é dona de 90%”, finalizou.

Com as negociações e disputas internas em curso, o empresário segue tentando encontrar o equilíbrio entre manter a parceria global e preservar a autonomia do Botafogo. O cenário permanece indefinido, mas Textor busca mostrar transparência e controle em meio à turbulência.

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