Ídolos exaltam goleada do Brasil
A goleada da Seleção Brasileira por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul, no Maracanã, reacendeu a confiança do torcedor e despertou entusiasmo em grandes ídolos do passado. Durante um evento beneficente realizado na noite de sexta-feira, Zico, Romário e Cafu analisaram o desempenho da equipe comandada por Carlo Ancelotti e viram na atuação motivos concretos para acreditar em uma evolução significativa na reta final de preparação para a Copa do Mundo de 2026.
Para os ex-jogadores, o Brasil mostrou um futebol mais organizado, competitivo e com espírito coletivo. A apresentação, segundo eles, simboliza o início de uma nova fase sob o comando do técnico italiano, que vem dando identidade e consistência ao grupo.
Zico vê Seleção Brasileira mais madura e comprometida
O eterno Galinho de Quintino, Zico, destacou a concentração e o comprometimento do elenco durante a partida. Segundo ele, a equipe demonstrou foco e vontade de conquistar seu espaço na lista final para o Mundial.
“Foi muito boa a apresentação hoje (sexta). A gente viu um time mais concentrado, mais comprometido, todo mundo querendo mostrar para o treinador que está a fim de estar nesse grupo. Vai se aproximando a Copa, todo mundo fica mais motivado. Tomara que seja o início de uma grande preparação até a Copa do Mundo”, afirmou Zico.
Questionado sobre a presença de Neymar no próximo Mundial, o ex-meia foi direto ao ponto. “O Neymar para jogar só depende da condição dele.”
Romário e Cafu destacam força e equilíbrio da equipe
Campeão mundial em 1994, Romário ressaltou o peso do placar elástico, mesmo diante de um adversário tecnicamente inferior. Para ele, a goleada tem valor simbólico e mostra que a Seleção está reencontrando sua força e confiança.
“Ganhar de 5 a 0 neste momento que o futebol está, é um resultado importante. Eu, como todo brasileiro, tenho sempre a esperança, vamos ver se a coisa vai melhorar daqui pra frente”, declarou o Baixinho.

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Já Cafu, capitão do pentacampeonato em 2002, mostrou entusiasmo com o trabalho de Ancelotti. Para o ex-lateral, o treinador conseguiu ajustar o setor defensivo, tornando o time mais equilibrado e veloz nas transições.
“Eu sou apaixonado pela seleção brasileira, torço muito, e o Brasil vai dar muito trabalho na Copa do Mundo. O que nós precisávamos era um ajuste na parte defensiva, porque do meio para a frente nosso time é muito bom. Atrás precisava exatamente do Ancelotti, ajeitar o posicionamento da nossa defesa, para que nós pudéssemos fazer essa transição da defesa para o ataque com mais velocidade. Aconteceu. O Brasil toma menos gol e tem um poder ofensivo gigante. Vai dar trabalho na Copa do Mundo.”




