Internacional enfrenta a pior média defensiva
Os números da temporada de 2025 do Internacional vieram à tona e a direção do Colorado percebeu que o cenário defensivo é mais grave do que parecia. De acordo com levantamento atualizado, o clube convive hoje com a pior média de gols sofridos dos últimos cinco anos, algo que acendeu um alerta generalizado.
Contudo, o dado que mais preocupa é a média de 1,16 gol sofrido por partida. O Inter já disputou 57 jogos em 2025 e foi vazado 66 vezes, superando negativamente todas as edições recentes. Esse índice, considerado alarmante pelos analistas, desmonta a imagem de solidez que o clube mantinha em outros momentos.
Portanto, não demorou para que o contraste com 2024 fosse lembrado internamente. Naquele ano, a equipe sofreu apenas 52 gols em 64 partidas, um índice muito inferior, de 0,81 por jogo. À época, o Colorado era elogiado pela compactação, maior controle dos espaços e leitura defensiva eficiente, condições que parecem distantes da realidade atual.
Retrospecto defensivo expõe queda no desempenho
Por outro lado, ao observar o histórico recente, a diferença entre as temporadas salta aos olhos. Os números apontam:
2025: 57 jogos – 66 gols sofridos (1,16 gol/jogo)
2024: 64 jogos – 52 gols sofridos (0,81 gol/jogo)
2023: 67 jogos – 74 gols sofridos (1,10 gol/jogo)
2022: 62 jogos – 54 gols sofridos (0,87 gol/jogo)
2021: 74 jogos – 73 gols sofridos (0,99 gol/jogo)

Ramón Díaz e Emiliano Díaz, comissão técnica do Internacional (Imagem: Ricardo Duarte / Internacional)
Trocas de treinadores e lesões agravam crise
Além disso, a instabilidade da comissão técnica durante 2025 contribuiu diretamente para esse declínio. Dessa forma, as trocas de treinadores e os ajustes sucessivos de esquema impediram que a equipe mantivesse uma linha sólida de trabalho. Não à toa, mudanças constantes de posicionamento e comportamentos defensivos desconexos tornaram-se rotina.

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Ao mesmo tempo, lesões de peças importantes intensificaram a crise. Casos como o de Bruno Gomes, somados às oscilações de Vitão e às dificuldades físicas de Alan Patrick, retiraram do Inter parte de sua espinha dorsal. Por fim, internamente, profissionais reconhecem que a falta de continuidade impediu a recuperação do sistema defensivo.




