Ex-técnico do Internacional debate sobre estrangeiros
Assim que a entrevista de Muricy Ramalho, ex-técnico do Internacional, veio a público, a discussão nas redes sociais ganhou força. O ex-treinador do Internacional não apenas comentou a polêmica envolvendo Emerson Leão e Oswaldo de Oliveira, como também rompeu o silêncio de forma direta, contrariando abertamente a opinião dos dois ex-colegas.
Contudo, o ponto mais marcante ocorreu quando Muricy rechaçou qualquer insinuação de preconceito com estrangeiros e apontou que brasileiros também já trabalharam fora do país. Nesse contexto, o coordenador técnico do São Paulo afirmou que não viu sentido nas críticas feitas a Carlo Ancelotti, recém-chegado ao comando da Seleção Brasileira.
Portanto, ainda nos primeiros minutos da entrevista, ele deixou clara sua visão: competência não tem nacionalidade. Muricy citou nominalmente Abel Ferreira como exemplo máximo de profissionalismo e eficiência, revelando a informação que incendiou as redes sociais.
Discordância pública e recado direto
Além disso, Muricy fez questão de reforçar que respeita o passado de Leão e Oswaldo, mas não considera corretas as críticas apresentadas por ambos. Ele classificou o episódio como “desnecessário” e afirmou que o debate terminou de maneira “pouco elegante”, aumentando ainda mais a repercussão.
Assim, seu comentário ecoou de maneira contundente: “As pessoas têm que saber que não existe preconceito. Já trabalhamos fora, já fomos estrangeiros também. Respeito a opinião, mas não concordo. O evento não terminou bem”, declarou, ao explicar por que decidiu se manifestar.
Em outro momento da entrevista, Muricy retomou o tema da nacionalidade e reforçou que o torcedor deve analisar o trabalho, e não o passaporte. “Eu não quero saber onde o cara nasceu. Quero saber se ele é bom. Tem estrangeiro ruim, mas tem estrangeiro muito bom. E, pra mim, o Abel é o melhor de todos”, afirmou, sem hesitar.

Abel Ferreira foi muito elogiado por Muricy Ramalho. Foto: Luiz Erbes/AGIF
Muricy abriu os olhos
Além disso, ele lembrou que o Brasil também produz grandes treinadores, mas disse que é preciso reconhecer quando profissionais de fora entregam desempenho acima da média. Para Muricy, negar isso seria negar a evolução do próprio futebol brasileiro.

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Por fim, a fala do ex-técnico reverberou com intensidade entre torcedores e analistas. Muitos agradeceram o reconhecimento a Abel Ferreira, enquanto outros elogiaram a postura firme contra críticas consideradas desnecessárias.




