Quem é Marianita
Marianita da Silva Nascimento, de 64 anos, é diretora do departamento de futebol feminino do Grêmio. Ainda assim, desempenha além de uma função administrativa: uma das pioneiras na organização do futebol feminino no Brasil.
Desde a adolescência, Marianita jogava futebol com os “guris” da rua, primos e irmãos. Aos poucos, percebeu que aquela prática informal tinha significado. E assim, apesar das proibições legais à época, ela persistiu.
Embora o Grêmio não viva uma das melhores fases, no masculino, com derrota para o Mirassol e pressionado para o grenal, no próximo domingo (21), às 17h30 no Beira-Rio, a história não pode ser esquecida.
Luta pelos direitos

Marianita recebe camisa icônica do clube durante visita na Arena – Foto: Divulgação Grêmio
Na década de 1970, o futebol feminino era visto como “incompatível com a natureza feminina” e até sujeito a multa ou prisão. Entretanto, Marianita e outras mulheres desafiaram esse estigma.
Por exemplo, colaborou com a elaboração de projetos enviados ao Conselho Nacional de Desportos. Aliás, fundou a Liga de Futebol Feminino de Porto Alegre, presidiu equipes femininas e organizou campeonatos no Estado.
Homenagem
Lembrando que, é a primeira vez que uma mulher recebe este tipo de reconhecimento por um clube de futebol no Brasil.
Mais do que um título individual, esse reconhecimento simboliza uma luta coletiva. Marianita ressalta que há um legado por trás dela: as “pioneiras”. Por fim, a cerimônia de imortalização ocorrerá às 18h, junto a outros ex-atletas.

Veja também
Mano Menezes explica falta de oportunidades para o atacante Gabriel Mec, no Grêmio, na temporada




