Goleiro do Flamengo se inspira em rival brasileiro
Vivendo uma fase iluminada com a camisa rubro-negra, Agustín Rossi vem chamando atenção no cenário nacional. O arqueiro argentino, que se consolidou como peça-chave no Flamengo, revelou uma admiração que surpreendeu muitos torcedores: Weverton, do Palmeiras, figura entre suas referências debaixo das traves. Apesar da rivalidade entre os clubes, Rossi enxerga no goleiro alviverde um modelo de constância e simplicidade.
“Eu comecei a ser goleiro quando já estava maior, então nunca acompanhei muito futebol”, explicou o argentino, ao justificar sua trajetória pouco convencional até o gol. Embora tenha muitas influências no mundo da bola, ele destaca uma afinidade maior com o estilo de Alisson, titular da seleção brasileira. “Tem muitos goleiros que eu gosto, mas o Alisson é o goleiro com quem eu tenho mais similaridade, meu estilo é similar ao dele.”
Caminho silencioso até a seleção argentina
Mesmo ainda sem ter sido chamado oficialmente para vestir a camisa da Argentina, Rossi mantém os pés no chão. A ideia de integrar a equipe nacional não é descartada, mas ele acredita que o caminho passa diretamente pelo desempenho no Flamengo. “Se faço bem meu trabalho aqui, se tem alguém me olhando isso pode chegar na seleção”, declarou.
Ele sabe que atua sob olhares atentos, especialmente porque defende um dos clubes mais populares do continente. Por isso, prefere não forçar a barra e manter o foco no presente. “Sou jogador do Flamengo, me dedico ao Flamengo, estou aqui evoluindo para fazer meu melhor aqui e isso pode refletir na seleção”, reforçou, demonstrando maturidade e ambição.
Duelo de gigantes no Allianz
Neste domingo, às 16h, Rossi terá a chance de encarar justamente seu “espelho” no futebol brasileiro. Flamengo e Palmeiras se enfrentam no Allianz Parque, em confronto direto pela liderança do Brasileirão. Com o time carioca na vice-liderança, uma vitória fora de casa pode recolocar o Rubro-Negro no topo da tabela.
Weverton, do outro lado, continua sendo o símbolo de estabilidade que Rossi tanto valoriza. “No Brasil, o Weverton é um goleiro também que faz o simples. O goleiro está ali para defender. A quantidade de tempo que ele está no Palmeiras também contribui para a regularidade que ele alcançou”, afirmou o argentino, elogiando o colega de profissão.

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Enquanto o apito inicial não soa, a expectativa cresce. Dois paredões em lados opostos do campo, dois estilos que se admiram, e uma disputa que pode redefinir os rumos do campeonato.




