Resultado importante para o Fluminense
Com uma escalação ‘mista’, o Fluminense foi até Salvador no último sábado (20) e venceu o Vitória por 1 a 0 no Barradão, com gol de Hércules. A partida valeu pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado leva o Tricolor aos 31 pontos e uma subida para a 8ª posição.
O técnico Renato Gaúcho mexeu bastante na escalação, mas o desenho do jogo ‘convidou’ o Fluminense. Isso porque Dudu, volante do Vitória, foi expulso aos 25 minutos da etapa inicial. Mas após Igor Rabello, zagueiro do Flu, receber cartão vermelho, o treinador optou pela segurança defensiva e mudou a estratégia.
Porque tirar Lezcano e não Germán Cano?
Pouco tempo após a expulsão do volante do Vitória, Renato Gaúcho surpreendeu e colocou Joaquín Lavega e Ruben Lezcano para jogar. A dupla não atuava desde maio e o técnico decidiu dar ritmo de jogo para os estrangeiros.
Enquanto o uruguaio foi bem — Lavega chegou a marcar um golaço no fim, que seria o segundo do Fluminense, mas foi anulado por impedimento — Lezcano ficou apenas 15 minutos de campo. Igor Rabello tomou o segundo amarelo aos 44 do primeiro tempo e deixou os dois times com dez em campo.
Diante deste cenário, Renato Gaúcho decidiu substituir Lezcano por Manoel, para recompor a zaga. Muitos questionaram, principalmente nas redes sociais, porque o meia paraguaio foi o escolhido para sair e não Germán Cano. O atacante de 37 anos jogou os 90 minutos em Salvador e, na reta final, demonstrava claros sinais de cansaço. Na entrevista coletiva pós-jogo, o técnico justificou sua opção.

Ruben Lezcano atuou cerca de 15 minutos em Vitória 0 x 1 Fluminense. Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense
Renato Gaúcho sobre substituição: ‘Ritmo de jogo’
“O campo ficou maior. Eu não podia ficar com dois jogadores sem ritmo de jogo (se referindo à Lezcano e Lavega). Porque eu ia ter que fazer mais trocas, eu estava jogando já com o Canobbio, que jogou o tempo todo na Argentina, assim como o Guga e Hércules. Essas coisas você tem que pensar, eu sou pago para pensar”, disse Renato Gaúcho.
“No momento que eu tirei o Lezcano, poderia ter tirado o Cano, mas tirando um atacante, eu pensei diferente, eu vou tirar o Lezcano, vou ter dois jogadores velozes pelo lado, porque vai ter espaço para o nosso contra-ataque, para a gente jogar, para a gente também dar trabalho para a defesa do Vitória. Então deu certo, podia ter dado errado, mas deu certo”, finalizou o técnico do Fluminense.

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