Foco no duelo contra o Atlético de Madrid
O Botafogo entra em campo nesta segunda-feira (23), contra o Atlético de Madrid, precisando apenas não perder por três gols de diferença para avançar às oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes. Mas, segundo o técnico Renato Paiva, essa vantagem no placar agregado não influenciará a forma como o time jogará.
Estratégia para confronto decisivo no Mundial
Com firmeza, Paiva afastou qualquer possibilidade de uma postura cautelosa. “Uma coisa posso garantir: não vamos jogar em cima da vantagem. Vamos abordar a partida como sempre abordamos. Quando teremos a bola, seremos aquilo que sempre somos. Agredir, tentar controlar o adversário e jogar. O adversário também tem suas armas técnicas.”
Ciente da força física e mental do adversário, o comandante alvinegro destacou o respeito ao Atlético, mas deixou claro que o Botafogo jogará sem medo. “O Atlético é uma das equipes de nível mais físico do mundo, então imagina amanhã tendo que buscar um resultado de três gols. Conhecendo Simeone, sei que ele vai motivá-los. 100% de respeito, mas zero medo. Nossa vitória será sempre ser nós mesmos. Tentaremos ser competentes como fomos como contra o PSG”, afirmou Paiva, em declarações reproduzidas pelo GE.
Para o treinador, os jogadores do Glorioso estão totalmente cientes da missão e prontos para enfrentar o desafio com coragem. “Os jogadores são muito conscientes do que têm pela frente. Eles sabem que depois das duas rodadas chegam aqui com uma pontuação diferente da do Atlético e isso te permite jogar. Esperar que o Atlético tenha a bola a todo tempo e nós apenas defendermos, nós estaremos apenas retardando o gol deles. Temos que jogar. Quando tivermos a bola, é tentar jogar e evitar que eles roubem, porque eles são muito bons nos desarmes.”
Paiva voltou a enfatizar sua filosofia: o Botafogo deve jogar para frente, sem temor e com inteligência, inclusive ao reconhecer o tipo de adversário. “É o que eu digo, 100% de respeito e zero de medo. Para mim, a grande vitória dos meus jogadores se identificaram no gramado e minha torcida também, não foi o 1 a 0 no PSG. ‘Ah, mas você joga mais ofensivo no Brasil’. Mas do outro lado estava o PSG, tenho que ser inteligente. Sabemos que há vantagem, na teoria, mas quando a bola rolar é o jogo puro e duro. Se meus jogadores tiverem que ir para frente do que para trás para se defender pode crer que eles farão isso.”
Diferenças do adversário

Renato Paiva, técnico do Botafogo, reage do banco de reservas ao lado de seus companheiros de equipe durante a partida do grupo B da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025 entre Paris Saint-Germain FC e Botafogo França no Estádio Rose Bowl em 19 de junho de 2025 em Pasadena, Califórnia. (Foto de Stu Forster/Getty Images)
Ao comparar o Atlético com o PSG, o técnico apontou diferenças táticas importantes, reforçando que o time está preparado para adaptar sua estratégia. “São claramente duas equipes diferentes. Tem algumas dinâmicas idênticas, como a saída de três, mas tem uma forma de chegar à área adversária diferente.”

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“Nós, estudando bem o Atlético, pensamos encontrar bem uma estratégia que consiga deixar nosso gol zerado. São equipes parecidas, mas com dinâmicas distintas, principalmente na forma de como abordar o gol.”, continuou Renato Paiva.




