Botafogo x Santos
A noite deste domingo (26) foi de redenção e afirmação para Joaquín Correa. O atacante argentino, que foi escalado no lugar de Savarino, foi o nome da partida no empate entre Botafogo e Santos, no Nilton Santos. Em uma atuação decisiva, Correa balançou as redes duas vezes e foi o responsável direto por transformar o ritmo ofensivo da equipe de Davide Ancelotti, que viu o camisa 11 assumir o protagonismo.
Correa: do banco ao protagonismo
Logo aos 1 minuto, o argentino mostrou o cartão de visita e abriu o placar. O lance inaugurou o marcador e energizou o time alvinegro, que pressionou os santistas em sequência.
Mesmo após o empate do adversário, o argentino manteve-se ativo entre as linhas, buscando espaços e mostrando mobilidade no lugar de Savarino, que só entrou no segundo tempo, após se recuperar de lesão sofrida no time.
O Botafogo retomou o controle com intensidade e velocidade pelos lados, e novamente Correa foi determinante. Aos 39 minutos, o camisa 11 reapareceu no lugar certo e na hora certa. O gol coroou uma atuação de maturidade e confiança do atacante, que ainda buscou movimentações táticas mais profundas para abrir espaços a Chris Ramos e Santiago Rodríguez.
O treinador Davide Ancelotti criticado nas últimas rodadas por manter o venezuelano entre os titulares, mostrou sensibilidade ao perceber a necessidade de mais verticalidade no ataque. Correa respondeu com eficiência: movimentou-se sem bola, recuou para construir jogadas e foi letal nas definições.

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Torcida não perdoa Savarino
Nas redes sociais, o torcedor alvinegro foi direto e sem meias palavras. “Savarino não pode mais ser titular do Botafogo em 2025 né? Isso tá bem claro.” Outro internauta completou: “Corrêa deslanchou… Savarino definitivamente no banco daqui pra frente.” As reações refletem o sentimento coletivo de que o argentino aproveitou, e muito bem, a oportunidade. Até elogios a Ancelotti surgiram: “Joaquín Correa fez 2 gols que com toda certeza o Savarino ou Artur Victor perderiam. Nisto, o Davide Ancelotti acertou, finalmente!”
Mais do que os gols, Correa mostrou leitura apurada e timing ofensivo. Foi participativo em lances de transição, manteve bom aproveitamento nos duelos e demonstrou personalidade ao chamar o jogo para si. A sinergia com Santiago Rodríguez e Chris Ramos deu ao Botafogo uma nova dinâmica, mais agressiva e fluida.




