Crise no Botafogo
O Botafogo vive uma temporada bastante abaixo das expectativas, com um desempenho ruim dentro de campo, além de problemas extracampo envolvendo a SAF do clube, John Textor e a Eagle, empresa que também é dona do Lyon, da França.
A situação financeira do Glorioso tem gerado grande preocupação entre os torcedores, que aguardam um posicionamento claro da diretoria, que ainda não se manifestou de forma definitiva sobre as questões envolvendo os empresários.
Mais problemas financeiros
Agora, uma notícia ruim para o clube vem à tona, conforme informações do Jornal Globo. A SAF do Botafogo projeta que conseguirá honrar seus compromissos financeiros apenas até o final de outubro deste ano, sem recorrer à receita de 2026.
Os problemas financeiros do Botafogo são resultados de adiantamentos feitos para salvar o Lyon, que vive uma crise financeira e também pertence à Eagle. Em 2025, a SAF alvinegra antecipou valores de patrocínios, como o da Vbet, do programa de sócios do torcedor “Camisa 7”, e até mesmo da premiação referente à Copa do Mundo de Clubes.
De acordo com o balanço publicado com 100 dias de atraso, a SAF do Botafogo contabilizou um prejuízo de R$ 300 milhões em 2024, ano em que o clube conquistou o Campeonato Brasileiro e a Libertadores. A dívida do Botafogo já soma R$ 1 bilhão, com R$ 593 milhões a serem pagos apenas com contratações de jogadores, além de mais de R$ 250 milhões em tributos.
RJ – RIO DE JANEIRO – 11/09/2025 – COPA DO BRASIL 2025, BOTAFOGO X VASCO – John Charles Textor CEO do Botafogo durante partida contra o Vasco no estadio Engenhao pelo campeonato Copa Do Brasil 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Dívida do Lyon?
Desses tributos, R$ 199 milhões foram parcelados em um programa da Receita Federal. Ainda assim, o clube carioca alega que possui R$ 558 milhões a receber da Eagle Football, referente a empréstimos feitos para ajudar o Lyon.
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Mesmo diante desses problemas financeiros, John Textor continuou investindo em reforços, como o volante Danilo, contratado por R$ 142 milhões. Essa movimentação gerou manifestações e questionamentos por parte de credores históricos do clube associativo, que apontam inconsistências no balanço financeiro.
