Protagonista da virada do Vasco
Rayan viveu uma tarde inspirada neste domingo (5), em São Januário. O atacante do Vasco foi o grande destaque do empate por 4 a 3 contra o Vitória, marcando dois gols e sendo o ponto de desequilíbrio de um jogo cheio de reviravoltas. Mesmo com o time em desvantagem no primeiro tempo, o camisa 9 mostrou personalidade e presença de área, comandando a reação cruz-maltina com frieza e boa leitura de jogo.
Logo aos 7 minutos do segundo tempo, Rayan mostrou faro de gol. Após cruzamento de Philippe Coutinho, ele apareceu na pequena área e, de pé esquerdo, completou para o fundo das redes, empatando a partida em 2 a 2. O gol foi o combustível que reacendeu o time vascaíno e a torcida, que empurrava o time em busca da virada.
Frieza de Rayan em momento decisivo
O momento mais marcante do atacante veio aos 23 minutos da etapa final. Após revisão do VAR, o árbitro assinalou pênalti para o Vasco por toque de mão de Raúl Cáceres. Rayan assumiu a responsabilidade e converteu com categoria, deslocando o goleiro com um chute firme de pé esquerdo. O gol virou o placar para 3 a 2 e evidenciou a maturidade do jovem atacante, que manteve a calma mesmo sob pressão.
Pouco depois, o Vitória empatou novamente com Raúl Cáceres de cabeça, mas o destaque individual de Rayan já estava consolidado. Além dos dois gols, ele participou de jogadas ofensivas e incomodou a defesa adversária com movimentação constante, alternando entre o pivô e infiltrações em velocidade.
Atuação completa e confiança em alta
O desempenho de Rayan vai além das estatísticas. Ele mostrou intensidade nas disputas, sofreu faltas, buscou jogo e ajudou na marcação quando necessário. Aos 37 minutos, inclusive, cometeu falta tática em Camutanga para interromper um contra-ataque perigoso — um gesto que mostra maturidade tática e comprometimento.
O atacante vive um momento de afirmação no elenco e vem ganhando a confiança de Ramón Díaz, mostrando que pode ser peça importante para a sequência do Campeonato Brasileiro. A atuação diante do Vitória reforça a sensação de que o jovem se firma, cada vez mais, como o nome do futuro do ataque vascaíno.