Fim da linha para Renato Paiva no Fortaleza
Renato Paiva não é mais técnico do Fortaleza. O clube confirmou a demissão do treinador na última terça-feira (2), após uma sequência de oito partidas sem nenhuma vitória na temporada.
Agora, a direção do Leão do Pici monitora o mercado em busca de um novo comandante para a vaga de Renato Paiva. De acordo com informações, o Fortaleza monitora Cuca, que acabou de deixar o Atlético-MG, e Ramón Díaz, ex-Vasco e Corinthians.
Bastidores quentes da demissão
Renato Paiva comandou o Fortaleza em apenas 10 jogos, com apenas uma vitória, três empates e seis derrotas, com um aproveitamento de 20%. O curto trabalho do português contrasta com a longa passagem de seu antecessor, Juan Pablo Vojvoda, que comandou o Laion em 310 partidas.
Diante do péssimo aproveitamento e cenário de baixa, com o Fortaleza brigando no Z-4, a demissão de Renato Paiva já era bastante especulada. Contudo, o jornalista Venê Casagrande revelou bastidores do desligamento do português, que soube que seria demitido através da imprensa.
“O treinador ficou sabendo da demissão pela imprensa. Inclusive, um dirigente do Leão ligou para o treinador para conversar sobre o retorno do zagueiro Marcelo Benevenuto (estava emprestado ao Criciúma). A conversa em tom de ‘respaldo’ e de que o trabalho iria continuar. Em nenhum momento foi falado sobre um possível rompimento”, revelou Venê Casagrande.
“À tarde, a imprensa local soltou que o treinador estava fora do Fortaleza antes mesmo da reunião da diretoria com o treinador para acontecer o desligamento. Depois que vazou a informação, o português foi chamado no clube. Nesse encontro, que rolou no início da noite, a diretoria pediu desculpas pelo fato de a imprensa ter soltado antes e alegou que o desligamento é porque entende que o time precisa de um treinador mais defensivo”, completou o jornalista.
Promessa não cumprida
Além disso, a informação revela que o Fortaleza prometeu contratações para Renato Paiva logo após sua chegada ao clube, em meados do mês passado. Contudo, dirigentes do Leão do Pici alegaram que não tinham o dinheiro necessário para investir em reforços naquele momento.
