BH segue sendo assunto

A situação envolvendo Bruno Henrique segue sendo assunto no futebol brasileiro. O jogador do Flamengo é acusado de ter forçado um cartão amarelo em 2023, em partida contra o Santos, para beneficiar seu irmão em apostas esportivas.

O caso foi analisado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que condenou o atacante a 12 partidas de suspensão e ao pagamento de uma multa de R$ 60 mil. A decisão repercutiu bastante, já que, pela gravidade das acusações, a pena aplicada foi considerada branda em comparação a outras punições já vistas no futebol nacional.

Criticou a situação

Entre as vozes críticas está a do presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista. Em entrevista à Rádio Bandeirantes News, o mandatário afirmou que não há igualdade de critérios na Justiça Desportiva e questionou a diferença de tratamento em casos semelhantes.

“Tem que ter igualdade para todo mundo. Por que que o Bruno Henrique, com a camisa do Flamengo, é diferente? Teve ‘nego’ que ficou um ano, dois anos, fez a mesma coisa…. Então, infelizmente, o Brasil é o país da impunidade”, iniciou.

“O povo fala: ‘Ah, eu acredito na justiça’. Eu tenho grandes dúvidas hoje do Judiciário. O exemplo que a gente tem lá de cima, para mim, é o pior possível. Infelizmente, é o nosso país”, destacou.

SP – SAO PAULO – 25/05/2025 – BRASILEIRO A 2025, PALMEIRAS X FLAMENGO – Bruno Henrique jogador do Flamengo durante partida contra o Palmeiras no estadio Arena Allianz Parque pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Marcello Zambrana/AGIF

Apelo ao legislativo

Por fim, Adson Batista também fez um apelo para que o Legislativo assuma maior protagonismo, afirmando que hoje o Supremo Tribunal Federal concentra um poder excessivo.

“Que o nosso parlamento, que o nosso Senado, possa pegar as rédeas e cada um fazer a sua parte. Não é só um STF que faz tudo. Julga, condena, proíbe, faz tudo que quer. Infelizmente, nós hoje somos governados por essa entidade”, finalizou Adson.