Palmeiras vem de uma derrota

Em estreia ruim de Carlos Miguel, o Palmeiras perdeu para o Flamengo por 3 a 2, em uma partida onde a arbitragem foi contestada novamente. Diante desse cenário, em entrevistas após o jogo, envolvendo Flamenguistas e Palmeirense, as polêmicas cresceram ainda mais.

Inicialmente, Filipe Luís provocou os palmeirenses com relação à arbitragem. “Sinto que nenhuma equipe foi prejudicada hoje pela arbitragem. Convenhamos, se tem alguém que não pode reclamar de arbitragem é o Palmeiras”, disse.

Diante deste cenário, também em entrevista, assim como Leila Pereira, o diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, tomou uma atitude e rebateu a fala do treinador flamenguista, gerando ainda mais polêmica.

Resposta de Barros para Filipe Luís

“Diferentemente de alguns clubes, que justificam seus insucessos culpando terceiros, não vamos responsabilizar a arbitragem pelo resultado de hoje. Perder ou ganhar faz parte do jogo, e estou orgulhoso pela forma como nos impusemos fora de casa contra uma grande equipe. Mas não podemos tolerar a hipocrisia”, iniciou.

É inaceitável que o (técnico) Filipe Luís e o (diretor José) Boto sigam fazendo acusações contra o Palmeiras, ainda mais depois de um jogo em que houve erros da arbitragem que favoreceram o Flamengo”, acrescentou.

Filipe Luís provocou o Palmeiras – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF.

“Respeito o Filipe Luís pela trajetória que construiu como atleta e que agora vem desenvolvendo como treinador, mas é falta de ética falar de outro clube da maneira como ele falou.” Na sequência, falou sobre o diretor de futebol do Flamengo, José Boto.

“Quanto às declarações do Boto, elas não me surpreendem. Basta nos lembrarmos da mentira que ele contou na zona mista do Allianz Parque, após o jogo do primeiro turno, quando disse que dirigentes do Palmeiras haviam tentado invadir o vestiário da arbitragem, o que foi desmentido por todos, inclusive na súmula“, seguiu.

“Espero que a Justiça Desportiva seja firme com quem, semana após semana, mente e usa de insinuações sem provas para pressionar, em busca de benefício esportivo. Pelo bem do futebol brasileiro, essa pressão precisa acabar! O que vivemos nos últimos dias foi muito grave e requer uma reflexão de todos”, finalizou.