O Internacional começa a trabalhar na reestruturação de seu elenco para a próxima temporada, com foco na situação contratual do lateral-esquerdo Ramon. Segundo o portal Revista Colorada, o defensor retorna de empréstimo do Vitória, mas não será integrado aos planos da comissão técnica, enquanto o meio-campista entra em seu penúltimo ano de vínculo com o clube gaúcho.

Futuro incerto do lateral

Ramon atuou em 18 partidas pelo Vitória durante o Campeonato Brasileiro, participando da permanência da equipe na primeira divisão. O clube baiano formalizou uma proposta para adquirir o atleta em definitivo, o que permitiria ao Internacional recuperar parte dos R$ 9 milhões investidos em sua contratação. Entretanto, o jogador recusou a transferência, o que interrompeu a negociação entre as diretorias.

A postura do lateral gerou reações no departamento de futebol do Internacional, que contava com a venda para reduzir a folha salarial. Com contrato vigente até o final de 2027, o jovem retorna ao Rio Grande do Sul sem perspectiva de aproveitamento no grupo principal.

A diretoria busca agora um novo destino para o defensor, seja por meio de uma nova venda ou de um novo período de empréstimo a outra instituição.

Ramon atuando no Vitória em 2025 – Foto: Jhony Pinho/AGIF

A permanência de um atleta sem utilização esportiva é vista internamente como um fator de prejuízo financeiro. A gestão do clube pretende intensificar diálogos com representantes do jogador nos meses seguintes para encontrar uma solução de mercado. No momento, o lateral aguarda a abertura da janela de transferências para definir seu futuro profissional, mantendo-se afastado do planejamento técnico imediato.

Atenção a situação de Thiago Maia

Paralelamente, o jornalista Lucas Collar aponta uma atenção da diretoria sobre a situação de Thiago Maia. O volante possui vínculo com o Internacional até dezembro de 2026, o que possibilita a assinatura de um pré-contrato com qualquer outra equipe a partir de junho de 2025. Até o presente momento, o clube não recebeu ofertas oficiais para a transferência do meio-campista.

O modelo de negócio que trouxe o atleta ao Beira-Rio envolve a divisão de seus direitos econômicos entre três partes. O Internacional detém 50% do passe, enquanto o Flamengo e o Lille, da França, possuem 25% cada. Essa composição financeira é um elemento considerado em eventuais negociações futuras envolvendo o jogador, que segue integrado ao elenco.

Dessa forma, o Inter prioriza a resolução de impasses contratuais para dar continuidade ao processo de reformulação do departamento de futebol. O objetivo central é ajustar o grupo de jogadores às necessidades da comissão técnica, buscando o equilíbrio entre o aproveitamento esportivo e a saúde financeira da instituição para o decorrer do ano.