Clima ferve nos bastidores da Gávea

A relação entre José Boto, diretor técnico do Flamengo, e a diretoria do clube da Gávea, se estremeceu após o veto à contratação do atacante Mikey Johnston. A decisão do presidente Luiz Eduardo Baptista (BAP) de barrar a negociação gerou um grande mal-estar interno.

Boto, visivelmente contrariado, solicitou uma reunião de emergência para redefinir os limites de sua autonomia no comando do futebol rubro-negro. A interferência direta de BAP na negociação foi vista como uma quebra de confiança e um enfraquecimento de sua autoridade no clube.

Boto cogita se demitir do Flamengo

A contratação de Johnston, que estava sendo conduzida por Boto, era vista como uma aposta do diretor português. O jogador, ex-Celtic e West Bromwich, gerou discussões entre os torcedores, com boa parte questionando a escolha.

Apesar das críticas, o diretor técnico defende seu trabalho de scout, buscando jogadores com potencial e que se encaixem no perfil do Mengão. Ele acredita que a intervenção presidencial compromete seu método de trabalho.

A situação de Boto no Flamengo é delicada, e segundo apuração do jornalista Diogo Dantas, do portal O Globo, ele pode pedir demissão de seu cargo no Rubro-Negro.

BAP durante treinamento do Flamengo. Fotos: Gilvan de Souza/Flamengo

Reunião com BAP definirá futuro do português no Mengão

O futuro de José Boto no Flamengo e a política de contratações do clube permanecem incertos. A reunião entre ele e BAP será crucial para definir os próximos passos e tentar apaziguar a crise.

A Nação rubro-negra por sua vez, acompanha de perto os desdobramentos, dividida entre a confiança no trabalho do português e a desconfiança em relação a algumas contratações.