O momento do atacante no time
Hulk vive uma fase um tanto quanto curiosa no Atlético-MG: mesmo aparecendo como peça importante no time, ele está prestes a completar um ano sem marcar um gol com a bola rolando na Série A.
Desde setembro de 2024, quando fez um gol contra o Bragantino, Hulk só marcou gols em cobranças de falta, pênalti ou escanteio, ou seja, pontos marcados por bola parada.
Nesse período, foram 26 jogos no Brasileirão e 6 gols feitos por Hulk, todos em bolas paradas: 3 de falta, 2 de pênalti e um olímpico. Ainda assim, ele continua como o artilheiro do Galo em 2025 em todas as competições.
Como isso impacta o time
Esse jejum acaba pesando principalmente em partidas onde o Atlético precisa quebrar defesas estruturadas, já que os gols de bola rolando costumam ser fruto de combinações.
Caso o Galo tenha jogadas abertas, se infiltrando pelos lados ou explorando espaços, ele pode retomar o gol com bola rolando. O momento na Sul-Americana seria propício, mas também não se pode arriscar, por isso o Brasileiro aparece como alternativa para o feito.
Contra o Botafogo, fora de casa, mas em rodada importante, o Galo precisa atacar, manter ritmo ofensivo e não se fechar demais. Ou seja, Hulk tem chances se o time conseguir manter pressão no adversário.
Sampaoli precisa trabalhar nas ofensivas, peças-chave para liberar o atacante em condições de finalização. Nesse sentido, a volta de Alonso, a organização tática e a mobilidade de meio-campo podem ajudar bastante.
