A arbitragem escalada pela CBF para o Fluminense x Fortaleza, no Maracanã, contou com Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO), Bruno Raphael Pires e Bruno Boschilia, ambos assistentes, e Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro, no VAR, com Flavio Gomes Barroca como auxiliar. O duelo terminou em 2 a 2 para o Tricolor das Laranjeiras.

Marcelo Paz, presidente do Fortaleza, reclamou dos lances que resultaram nos gols do Flu marcados no Rio de Janeiro. O primeiro quando PH Ganso converteu a cobrança de pênalti, e o segundo no gol de Germán Cano. O hermano aproveitou o oportunismo em possível impedimento não marcado.

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“Primeiro lá em Fortaleza, aquele impedimento muito duvidoso no gol do Romero. A hora que bota o frame, como sai a bola… Viemos pra cá, abrimos 2 a 0, e inventa um pênalti de forma ridícula. Eu nunca vi um pênalti tão absurdo. E depois ainda, no outro gol do Fluminense (o de Germán Cano) com impedimento duvidoso. Três lances nesse confronto com possibilidade muito grande de erro. Foram contra a gente”, disparou o mandatário.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF | Fortaleza chegou a abrir 2 a 0 de vantagem no Maracanã

O áudio do VAR está divulgado pela entidade máxima do futebol brasileiro. No primeiro lance, um trecho do diálogo foi o seguinte:

VAR: Possível falta. Checando dentro ou fora. Eu preciso do ponto de contato. Vamos para a (câmera) 2. Vamos frame a frame. Pare. Esse é o momento do contato. Mais para frente.
Árbitro: A falta foi clara, né?
VAR: Falta claríssima, OK?

Já sobre o segundo lance que ocasionou o gol de Cano, Pablo Ramon G. Pinheiro deu aval para o prosseguimento da jogada: “Wilton, gol checado, gol confirmado, ok? As duas posições legais”, sinalizou o árbitro responsável pela cabine do VAR. A situação vai ser difícil de descer para o Leão, que chegou a encostar a mão nas semifinais. O adversário do Fluminense na próxima fase é o Corinthians.