Motivo da saída de Jair
O Botafogo segue enfrentando fortes questionamentos internos e externos por causa das polêmicas envolvendo a SAF, especialmente nas negociações de jogadores para clubes europeus. Um dos casos mais comentados é o do zagueiro Jair Cunha, que deixou o clube em julho deste ano rumo ao Nottingham Forest, da Inglaterra.
Agora, John Textor resolveu se pronunciar sobre o tema. Em entrevista ao “Canal do TF”, o empresário explicou os bastidores da contratação e afirmou que Jair Cunha chegou ao Botafogo já com a intenção de, futuramente, ser transferido ao Nottingham Forest, clube que pertence ao grupo empresarial do grego Evangelos Marinakis.
“A primeira vez que eu ouvi sobre o Jair foi pelo Marinakis (dono do Nottingham Forest). Foi uma negociação que fizemos em conjunto, nós trouxemos ele para o Botafogo e, quando ele estivesse pronto, partiria para o Nottingham Forest”, confessou Textor.
Polêmicas da saída
A principal polêmica envolve os valores das operações. O Botafogo pagou 12 milhões de euros (aproximadamente R$ 71,5 milhões) ao Santos para contratar o zagueiro, e o Nottingham Forest adquiriu o jogador pelo mesmo valor meses depois.
A equivalência das cifras levantou suspeitas entre torcedores, que passaram a questionar se a negociação teria sido usada para evitar pagar o bônus ao Santos ou contornar regras financeiras da Premier League.
Jair Cunha era considerado uma das maiores promessas defensivas do futebol sul-americano e vinha sendo titular absoluto e destaque do Botafogo antes da venda. Porém, no Nottingham Forest, o defensor tem tido pouco espaço. Desde a chegada, soma apenas duas partidas, com 135 minutos em campo, o que ampliou a revolta dos torcedores alvinegros.
Opinião do Antenados no Futebol
A saída de Jair Cunha para o Nottingham Forest foi considerada um erro pelo Botafogo, que perdeu um titular importante por um valor que não trouxe ganho esportivo ou financeiro. Além disso, a operação deixou o clube enfraquecido defensivamente e aumentou a desconfiança da torcida em relação à transparência e às prioridades da SAF.
