Demissão de Renato Paiva
O Botafogo surpreendeu no Mundial de Clubes ao vencer o PSG, atual campeão da Champions League. No entanto, a forma que o time jogou, principalmente no confronto contra o Palmeiras, que rendeu a eliminação da equipe no torneio, incomodou muito John Textor, que optou pela demissão de Renato Paiva.
Com a saída do português, o Alvinegro partiu ao mercado da bola em busca de um substituto. Então, John Textor surpreendeu e fechou a contratação do italiano Davide Ancelotti, filho e auxiliar de Carlo Ancelotti.
Comentarista analisa chegada de Davide Ancelotti ao Botafogo
Durante o programa ‘Redação SporTV’, André Loffredo analisou a chegada de Davide Ancelotti e deixou claro que o italiano chega ao Botafogo pelo sobrenome, na opinião do comentarista, caso fosse Silva, não estaria sendo contratado pelo Glorioso.
“Veja só, esse é o currículo, mas não tem nada aí, não tem currículo. Não tem currículo de treinador. Então, ele foi contratado para função de treinador, ele não tem currículo. Você mostra aí, ó, o currículo é sensacional, inclusive auxiliar técnico da Seleção Brasileira. Um jogo”, iniciou.
“Há diversas portas para se atingir o conhecimento, mas a gente está falando de pessoa que era auxiliar do pai, que é outra coisa também que a gente tem visto muito no futebol. Mas, assim, eu já trabalhei com meu pai, tá? Então eu posso dizer que quando a gente trabalha com o pai, as coisas vão sendo feitas de uma maneira, principalmente quando o pai vê você como sucessor”, acrescentou.
“Que é o caso aí, você tem um Ancelotti já no final de carreira e encaminhando o filho para a mesma carreira que ele. Então, eu não sei, vamos lá, se tivesse esse currículo e se chamasse Silva, não estava contratado. O que o Botafogo contratou foi um sobrenome. Ninguém tem a menor ideia de qual o trabalho que o filho do Ancelotti pode fazer como técnico de futebol”, completou.
Próxima partida do Alvinegro
Por fim, depois da eliminação no Mundial de Clubes, o Glorioso volta a campo neste sábado (12), às 18h30 (horário de Brasília), contra o Vasco. Inicialmente, a tendência é que Davide Ancelotti ainda não esteja comandando o Fogão no clássico.