O Botafogo planeja uma alteração significativa em sua política de contratações para a temporada de 2026. Diferente do ano de 2025, quando o clube investiu mais de R$ 500 milhões em reforços, a nova diretriz será buscar oportunidades de mercado, priorizando negociações de baixo custo ou custo zero. A informação foi divulgada pelo site “GE” nesta sexta-feira (14).
Reforços bons e baratos
A iniciativa faz parte de um plano para reduzir custos. Além da mudança no perfil das aquisições, haverá a necessidade de promover uma redução de aproximadamente 30% na folha salarial do elenco.
O portal “GE” recorda que o Botafogo já obteve sucesso com contratações de perfil semelhante nos últimos anos, citando nomes como Marlon Freitas, Alex Telles, Alexander Barboza, Igor Jesus, Bastos, Adryelson, Eduardo e Marçal. O camisa 13 foi um dos autores dos gols do título da Libertadores.
Ao buscar jogadores livres no mercado ou aptos a assinar pré-contrato, o clube evita gastos com direitos econômicos e direciona os pagamentos apenas para comissões de empresários e luvas aos atletas.
Polêmica nos bastidores
A disputa entre John Textor e a Eagle Football Holdings pelo controle da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo segue sem acordo, gerando incerteza sobre o planejamento do clube para a temporada de 2026. A situação foi resumida pelo jornalista Sérgio Santana no podcast “GE Botafogo”.
Santana destacou que a estabilidade entre os acionistas não foi alcançada, descrevendo a situação como um cabo de guerra: “Estabilidade ainda não tem entre Textor e Eagle, segue a briga. Cada lado puxando a corda para si. Textor em busca de dinheiro, de investidor, e por outro lado a Eagle, que tem as ações do Botafogo, que afirma, e segue afirmando, que não vai seguir com todo esse investimento pesado que o clube se acostumou nos últimos dois anos enquanto o Textor não abrir o clube, não mostrar as finanças do clube e meio que falar”, explicou o jornalista.
A exigência da Eagle passa pelo acesso às informações financeiras detalhadas do Glorioso, o que implicaria em Textor ceder parte do controle sobre o dia a dia e as finanças do clube. Enquanto as pendências não forem resolvidas, nomes “de peso” não reforçarão o elenco.
