Bahia colhe frutos da SAF e zera dívida histórica

A reestruturação promovida após a adesão ao modelo de SAF transformou o Bahia em um dos clubes mais organizados financeiramente no cenário nacional. A nova gestão, comandada por executivos do Grupo City, conseguiu reverter o quadro de dívidas e impulsionar um crescimento de receitas que impressiona até os mais céticos. já quitou dívidas e fechará 2025 com grande salto financeiro

Em entrevista ao Bahêacast, o CEO Raul Aguirre celebrou a virada de página no que se refere às finanças do Esquadrão. Ele foi direto ao ponto ao afirmar que o passivo bilionário que assombrava o clube não existe mais. “O Bahia já pagou toda a dívida que existia, o que falta a gente não paga porque não pode pagar, porque são questões burocráticas por alguma negociação que não encerra”, disse.

O montante de R$ 300 milhões, que representava uma barreira pesada para o futuro do clube, foi liquidado com eficiência. Segundo Aguirre, o que resta são apenas detalhes administrativos, travados por trâmites jurídicos. “Mas o grosso da dívida, de R$ 300 milhões, já foram pagos”, completou o dirigente.

Receitas em ascensão meteórica

O que mais empolga a atual gestão não é apenas o alívio da dívida, mas a escalada vertiginosa das receitas. Aguirre revelou que o Bahia caminha para ultrapassar, pela primeira vez em sua história, a marca de R$ 400 milhões em arrecadação em uma única temporada. Os números projetados para 2025 indicam um salto de 50% em relação ao ano anterior.

“Quando se refere às receitas, que é o meu tema favorito, a gente tem mostrado resultados muitos significativos”, afirmou Aguirre, animado com o ritmo de crescimento do clube. Ele apontou que, desde o primeiro ano de SAF, os ganhos têm aumentado em média 35% ao ano. Em 2023, o avanço foi de 24%. Agora, o salto será ainda maior.

Sonhando alto com novos horizontes

O dirigente acredita que a nova realidade financeira do Bahia é a base para metas mais ambiciosas. “Vamos crescer 50%, em receitas operacionais projetadas em mais ou menos R$ 360 milhões, se somar com toda a parte de comércio de atletas, vamos passar confortavelmente R$ 400 milhões, isso é o primeiro patamar que nos permite sonhar com outros voos”, revelou.

O cenário atual do Esquadrão do Aço é fruto de planejamento estratégico e visão de longo prazo. Com as finanças saneadas e receitas em alta, o clube mira um futuro de protagonismo no futebol nacional. As metas já não são mais apenas sobreviver, mas competir em alto nível.