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Palmeiras é condenado pela Justiça a demolir CT da base em Guarulhos após denúncia ambiental

Processo movido pelo Ministério Público aponta uso irregular de área no Parque Ecológico do Tietê

Leila Mejdalani Pereira, presidente do Palmeiras, chega ao estádio antes da partida do Grupo A do Mundial de Clubes da FIFA 2025 entre SE Palmeiras e FC Porto, no MetLife Stadium, em 15 de junho de 2025, em East Rutherford, Nova Jersey. (Foto de David Ramos/Getty Images)
Leila Mejdalani Pereira, presidente do Palmeiras, chega ao estádio antes da partida do Grupo A do Mundial de Clubes da FIFA 2025 entre SE Palmeiras e FC Porto, no MetLife Stadium, em 15 de junho de 2025, em East Rutherford, Nova Jersey. (Foto de David Ramos/Getty Images)

Processo e acusações do Ministério Público

A Justiça de São Paulo determinou que o Palmeiras deverá demolir o centro de treinamento das categorias de base em Guarulhos, instalado dentro de área pertencente ao Parque Ecológico do Tietê. A ordem resulta de uma ação iniciada em 2012 pelo Ministério Público, que acusa o clube de ultrapassar os limites permitidos para ocupação e operar sem cumprir exigências ambientais essenciais.

Segundo o MP, o CT foi erguido após acordo firmado em 1998 com o DAEE, prevendo vigilância 24 horas e preservação da área. O órgão afirma que esses compromissos não foram atendidos e que o clube permitiu a degradação do espaço, incluindo ausência de plantio de árvores nativas e intervenções que alteraram a hidrologia local.

Fundamentos da decisão judicial

Na sentença divulgada na última sexta-feira (14), o juiz Rafael Roriz concluiu que o centro de treinamento, que possui cinco campos e ocupa cerca de 45 mil metros quadrados, está em desacordo com regras de preservação da várzea.

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O magistrado ordenou a suspensão imediata de atividades que causem impacto ambiental, mencionando expressamente paralisação de desmatamento, drenagem e impermeabilização do solo.

A decisão também impõe que o Palmeiras e o DAEE promovam a desimpermeabilização, descompactem o solo e demolam todas as estruturas construídas. Além disso, determina que a área seja restaurada às condições originais de vegetação e curso d’água no prazo de 180 dias, sob pena de multa diária em caso de descumprimento.

Reação interna e próximos passos do clube

Academia de Futebol 2, em Guarulhos (SP), CT da base do Palmeiras Divulgação/ Palmeiras

Academia de Futebol 2, em Guarulhos (SP), CT da base do Palmeiras Divulgação/ Palmeiras

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O Palmeiras argumenta que sua presença no local ajudou a conter crimes ambientais históricos, como descarte de entulho e lixo clandestino, além de reforçar a segurança da região com a instalação de uma guarita de vigilância. O clube considera que o CT contribuiu para preservar, e não degradar, a área.

Em nota enviada à ESPN, o Palmeiras declarou que “sempre prezou pelo respeito às instituições e seguirá trabalhando para proporcionar as melhores condições de treinamento e instalações às suas categorias de base”, afirmando que recorrerá da decisão em instâncias superiores. A diretoria entende que a sentença desconsidera avanços estruturais e protocolos internos de conservação adotados nos últimos anos.

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