Revolta da torcida do Internacional
A torcida do Internacional não recebeu bem a bombástica notícia que tomou conta do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (31): o Grêmio, através do candidato Paulo Caleffi, estuda tentar a contratação de Karim Benzema. O movimento rapidamente provocou indignação no lado vermelho da cidade, que vive momento de reconstrução e cobra reforços de peso.
Logo após o rumor ganhar força, colorados tomaram as redes sociais com críticas e ironias. “Eles sonham com Bola de Ouro e nós precisamos montar elenco pra reagir no Brasileirão?”, escreveu um torcedor. Assim, o assunto deixou de ser apenas eleitoral no Grêmio e virou estopim emocional para o rival.
Enquanto isso, segundo apuração, Paulo Caleffi mantém conversas com intermediários ligados ao mercado árabe para entender a viabilidade da operação. Benzema, hoje no Al-Ittihad, recebe valores entre R$ 25 e R$ 50 milhões mensais, o que torna o negócio extremamente complexo.
Plano do rival
Portanto, a campanha de Caleffi trata Benzema como símbolo de uma ambição global: devolver o clube aos holofotes esportivos e comerciais. “Nomes grandes atraem receitas grandes”, comentou uma fonte próxima ao grupo político. A ideia seria transformar o Grêmio em protagonista internacional novamente.
Contudo, a simples menção do francês já mexeu com a eleição tricolor. Internamente, aliados defendem o projeto como estratégico, mesmo sabendo da dificuldade financeira. Para eles, pensar grande é mandatório para clubes que querem competir no topo.

Photo by Eric Alonso/Getty Images – Benzema pode parar no maior rival do Inter
Colorados pedem resposta
Enquanto isso, a repercussão do lado colorado mostra outro efeito: pressão sobre a direção do Inter. “Se eles miram Benzema, queremos também um grande nome”, escreveu outro torcedor nas redes. A rivalidade, portanto, entra como combustível para uma disputa que não acontece apenas em campo.

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Em termos de mercado, empresários consultados classificam a negociação como quase impossível. Entretanto, como destacam pessoas próximas ao projeto, “sonhos também fazem parte do futebol e da política”.




