Internacional observa novos caminhos
O Internacional atravessa um momento de reorganização interna, no qual a diretoria avalia alternativas para garantir sustentabilidade financeira e competitividade esportiva a médio e longo prazo. Nesse contexto, o clube colorado passou a acompanhar com atenção os debates que envolvem possíveis investimentos estrangeiros no futebol brasileiro.
Nesse cenário, surgiram informações sobre a intenção do Qatar Sports Investments (QSI), grupo que controla o PSG, de ampliar sua presença no futebol sul-americano. Naturalmente, o movimento despertou curiosidade em diversos clubes do país, incluindo o Internacional.
Contudo, apesar das especulações iniciais, o interesse concreto do grupo liderado por Nasser Al-Khelaifi não recai sobre o Internacional neste momento. As tratativas mais avançadas envolvem o Vitória, que tem dado passos firmes rumo à transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Vitória avança e ganha protagonismo
Atualmente, o clube baiano surge como um dos projetos mais estruturados entre os candidatos a receber capital estrangeiro. O Vitória atrai o olhar do QSI por apresentar potencial esportivo, força de torcida e margem de crescimento comercial, fatores considerados estratégicos pelo grupo que administra o PSG.
Além disso, a movimentação nos bastidores ganhou intensidade com a organização de uma viagem ao Catar. O objetivo é apresentar um dossiê completo a executivos do futebol árabe, detalhando números, projeções e a viabilidade do projeto rubro-negro. Portanto, trata-se de um passo decisivo no avanço das negociações.
Outro ponto relevante envolve a atuação de Marcone Amaral, ex-jogador naturalizado catariano, que exerce papel importante como elo entre o futebol brasileiro e investidores do Oriente Médio. Sua influência ajuda a abrir canais e cria um ambiente favorável para conversas em alto nível.

Nasser Al-Khelaifi comanda o Paris Saint-Germain desde 2011 (Foto: AFP)
Arena moderna entra no pacote do Vitória
Paralelamente, o Vitória também planeja uma profunda modernização estrutural. O projeto de uma nova arena no local do Barradão, com capacidade para cerca de 50 mil pessoas, integra o plano apresentado aos investidores. A proposta inclui concessão de gestão a empresas privadas, mantendo o clube como proprietário do patrimônio.

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