Reviravolta na presidência do Grêmio
O Grêmio vive uma reviravolta política após a análise do jornalista Cesar Cidade Dias, que apontou Paulo Caleffi como o novo favorito à presidência do clube. A avaliação surgiu logo depois da confirmação da desistência definitiva de Marcelo Marques, até então considerado o grande líder da corrida eleitoral marcada para novembro.
Até a última segunda-feira, Marques era considerado nome praticamente certo para assumir o comando do Tricolor, sobretudo após ter comprado a Arena e doado ao clube, movimento que consolidou sua força nos bastidores. Contudo, sua retirada abriu espaço para a volta de Caleffi ao centro das atenções, reacendendo discussões entre conselheiros e torcedores.
Segundo Cesar Cidade Dias, Paulo Caleffi volta a ser o nome mais forte da disputa, especialmente pelo apoio que possui junto à base gremista e pela ligação com Danrlei, ex-goleiro e figura respeitada nos bastidores.
Fortes aliados de Paulo Caleffi
“O grande favorito, no entanto, volta a ser Paulo Caleffi, que conta com grande prestígio junto ao torcedor e tem Danrlei como um de seus principais apoiadores”, destacou o comentarista em coluna publicada no portal GZH.
A trajetória de Caleffi ganha peso neste momento de indefinição. Ex-vice de futebol na gestão de Alberto Guerra, ele havia lançado candidatura no início do processo, mas preferiu se retirar quando Marques demonstrou força política e financeira. Agora, com a desistência irreversível do empresário, cresce a pressão para que volte ao páreo.

Paulo Caleffi já foi vice-presidente do Grêmio. Foto: Maxi Franzoi/AGIF
Outros candidatos
Enquanto isso, outras peças começam a se movimentar no tabuleiro político do Grêmio. O conselheiro e ex-dirigente Antônio Dutra Jr surge como substituto natural de Marques, e nomes como Denis Abrahão, Gladimir Chiele e Sérgio Canozzi também devem entrar na corrida.

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Além das disputas internas, a eleição do Conselho Deliberativo acontece já neste sábado, em paralelo à agenda do Brasileirão. Resta ainda a indefinição sobre a postura do atual presidente, Alberto Guerra, que tem direito a concorrer à reeleição, mas ainda não confirmou sua decisão.




