Crise financeira se amplia no Grêmio
O Grêmio enfrenta um cenário muito mais crítico do que o previsto para 2026. Isso porque a equipe financeira apresentou o relatório atualizado à nova cúpula. A folha salarial atual, que alcança R$ 21 milhões mensais, tornou-se completamente incompatível com a capacidade real de arrecadação do clube. Assim, a diretoria afirma que não consegue manter todos os compromissos sem recorrer a empréstimos frequentes.
Contudo, a situação ficou ainda mais evidente quando o departamento financeiro confirmou que o pagamento do 13º salário neste ano só será possível por meio de mais um empréstimo no Banrisul. Portanto, o clube opera hoje em um modelo insustentável, o que reforça a urgência por uma reestruturação profunda.
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Entretanto, a radiografia interna mostra que o Grêmio deveria trabalhar com uma folha de, no máximo, R$ 8 a R$ 10 milhões mensais. Essa diferença de mais de R$ 10 milhões entre o ideal e o atual revela o tamanho do buraco que a nova gestão, comandada por Odorico Roman, terá de enfrentar a partir de janeiro. Com isso, a diretoria decidiu iniciar um plano agressivo de contenção.
Lista enorme de dispensas
A partir desse diagnóstico, o clube estabeleceu a primeira medida concreta: a dispensa de 12 jogadores do elenco profissional logo no início de 2026. Além disso, as projeções indicam que essa faxina reduzirá a folha entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões mensais, impacto considerado vital para respirar novamente.
Além da lista de cortes, a direção avalia opções como renegociações salariais, rescisões amigáveis e acordos individuais com atletas que possuem vencimentos acima do novo limite. Assim, o clube pretende construir um ambiente financeiro sustentável para permitir investimentos mais inteligentes ao longo da temporada.
Por outro lado, o discurso interno é claro: qualquer projeto esportivo competitivo dependerá da capacidade de reorganizar as contas. A nova gestão promete transparência, redução de desperdícios e maior controle dos gastos operacionais, evitando o ciclo de empréstimos que marcou os últimos anos.
2026 terá redução de custos
Portanto, o Grêmio entrará em 2026 com uma diretriz muito bem definida: cortar gastos, reestruturar processos e abandonar práticas que levaram ao comprometimento do fluxo de caixa. A prioridade será resgatar o equilíbrio econômico antes de mirar grandes investimentos.

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Por fim, o clube compreende que a reconstrução financeira não será simples nem imediata. Entretanto, a direção acredita que, com medidas firmes e cortes profundos, será possível recuperar competitividade e devolver estabilidade ao Grêmio nos próximos ciclos.




