Canobbio vira trunfo decisivo do Fluminense
Pressionado após a derrota no jogo de ida, o Fluminense entra em campo no domingo, no Maracanã, com um cenário claro: precisa vencer para seguir vivo na Copa do Brasil. Nesse contexto, um nome específico desponta como esperança principal para a virada.
Portanto, a possível volta de Agustín Canobbio muda completamente o panorama da semifinal diante do Vasco. Ausente no primeiro confronto, o uruguaio reúne números, histórico e comportamento competitivo que o colocam como peça-chave para um jogo de caráter eliminatório.
Contudo, não se trata apenas de estatística. Desde a chegada de Luis Zubeldía, o atacante consolidou protagonismo imediato, tornando-se presença quase obrigatória na equipe. Em dois meses sob novo comando, ele só ficou fora de duas partidas.
Perfil do uruguaio
Nos bastidores, aliás, o perfil competitivo chama atenção. Pessoas próximas relatam um atleta inconformado com qualquer ausência, especialmente em jogos grandes. Assistir à semifinal longe do gramado gerou incômodo visível, reforçando o desejo de resposta dentro de campo.
Enquanto isso, alternativas utilizadas não surtiram o mesmo efeito. Embora tenha marcado gols em outros compromissos, o substituto não conseguiu elevar o nível coletivo nos duelos eliminatórios. Canobbio, por outro lado, já se especializou nesse tipo de ambiente decisivo ao longo da temporada.
Além disso, sua importância transcende o ataque. O uruguaio sustenta intensidade máxima durante os 90 minutos, lidera a pressão alta, recompõe defensivamente e organiza o corredor direito, setor que sofreu diretamente nos gols sofridos no jogo de ida.

Canobbio é esperança do Fluminense, Foto: Wagner Meier/Getty Images
Impacto físico, tático e mental
Entretanto, tamanha entrega não surge por acaso. Canobbio mantém uma rotina rígida fora do campo, com controle alimentar, protocolos de recuperação e horários disciplinados de descanso. O resultado é um rendimento físico acima da média mesmo em sequência de jogos.

Veja também
Revelado por que Léo Jardim não foi expulso em Vasco x Fluminense
Os números reforçam o peso do momento: 10 das 18 participações diretas em gols ocorreram em partidas de mata-mata. Inclusive, foi ele quem iniciou reações semelhantes nas quartas da Copa do Brasil e da Sul-Americana, sempre abrindo o placar após derrotas fora de casa.




