Lance polêmico no Allianz Parque
O Palmeiras venceu o Ceará por 2 a 1, no Allianz Parque, em partida marcada por um pênalti polêmico a favor do time paulista. O lance aconteceu no segundo tempo, quando o zagueiro Willian Machado, do Ceará, teve a bola tocando em seu braço enquanto a equipe nordestina vencia por 1 a 0. O árbitro Lucas Paulo Torezin não marcou em campo, mas foi chamado pelo VAR, comandado por Igor Junio Benevenuto, para revisar a jogada. Após a checagem, decidiu assinalar a penalidade.
Flaco López converteu a cobrança e empatou a partida. Minutos depois, Vitor Roque virou o placar, garantindo o triunfo alviverde. Após o confronto, ex-árbitros analisaram o lance para o UOL e divergiram quanto à decisão tomada.
Divergência entre os analistas
“Pela determinação de que os árbitros recebem, ele tem de marcar o pênalti a favor do Palmeiras. Por mais que eu discorde. É uma determinação absurda ao meu ver, mas tem de marcar.”, afirmou Alfredo Loebeling.
Para Manoel Serapião, no entanto, a decisão foi equivocada: “Não houve pênalti. O jogador estava disputando a bola e seu braço estava em posição compatível com o movimento para disputar a bola. Braço em posição natural. Toque acidental. Erraram o VAR e o árbitro, grosseiramente. Não se analisa esse tipo de lança em câmera lenta.”
Já Emídio Marques viu a marcação como correta: “Houve pênalti para o Palmeiras já que o jogador do Ceará estava com o braço bem distante do corpo, criando um aumento do seu espaço físico e levando vantagem por estar assim.”
Apoio à marcação
O ex-árbitro João Paulo Araújo também concordou com a decisão de campo: “O pênalti aconteceu. O jogador do Ceará está com o braço aberto, aumentando seu espaço. Não há discussão sobre um pênalti desse tipo.”

SP – SAO PAULO – 10/08/2025 – BRASILEIRO A 2025, PALMEIRAS X CEARA – Jogadores do Palmeiras comemoram vitoria ao final da partida contra o Ceara no estadio Arena Allianz Parque pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF
Ulisses Tavares reforçou essa visão: “Foi marcado corretamente. O atleta do Ceará estava com o braço aberto, ganhando espaço, lance que deveria ser assinalado sem ajuda do VAR, que está liderando as partidas de futebol. Sem ele, os árbitros não conseguem dirigir uma partida.”

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou posteriormente o áudio da conversa entre árbitro e VAR. No registro, a equipe de arbitragem justifica que o jogador do Ceará “amplia o espaço corporal, toca a mão na bola”. O árbitro chegou a cogitar aplicar cartão amarelo, mas foi orientado pelo VAR a não fazê-lo.




