Atacante do Cruzeiro fala sobre passado no Santos
Vivendo um grande momento com a camisa do Cruzeiro, Kaio Jorge tem se consolidado como um dos principais destaques do time mineiro no Campeonato Brasileiro. Assim, em ascensão no futebol nacional após retorno da Europa, o atacante tenta retomar o protagonismo que não conseguiu atingir durante sua passagem pela Juventus e pelo Frosinone, na Itália.
Dessa forma, durante entrevista ao podcast Denílson Show, Kaio abordou com emoção o impacto de ver à distância o rebaixamento da equipe que o revelou para o futebol. A queda inédita do Santos, consumado em 2023, ainda provoca reações no jogador, que afirmou nunca ter imaginado que o clube passaria por tal situação.
“Nunca imaginei que o Santos iria para a Série B. Foi muito triste. Um clube gigante como o Santos… Fiquei abalado com tudo o que estava acontecendo: crise na diretoria, troca de comando. Mas acredito que agora o clube está em boas mãos com o Marcelo Teixeira. E o Neymar também está ajudando. Vai dar tudo certo”, declarou o atacante, demonstrando confiança na reconstrução do time da Vila Belmiro.
Kaio Jorge relembra base no Santos
Além de comentar o momento delicado do Santos, Kaio Jorge recordou os primeiros passos como atleta profissional. Ainda muito jovem, o atacante integrou o elenco principal em meio a um processo de ascensão acelerado. Na época, chegou a atuar na Copa São Paulo de Futebol Júnior, mesmo com apenas 15 anos, enfrentando adversários até cinco anos mais velhos.
Nesse sentido, ao relembrar o episódio em que foi promovido ao time profissional, Kaio contou como soube da novidade: “Eu estava no banho, e alguém falou: ‘você viu a entrevista? O Cuca disse que você vai subir’. Fiquei sem acreditar. Peguei o celular e vi que estava em todas as notícias. Foi uma emoção enorme”, afirmou o jogador.

Kaio Jorge, atacante do Cruzeiro, comemorando gol contra o Sport pelo Brasileirão 2025. Foto: Marlon Costa/AGIF
Jogador atuou com 15 anos na Copinha
Por fim, comentou a diferença física que sentia em relação aos companheiros mais velhos na base: “Na Copinha, eu tinha 15 anos e jogava contra atletas de 20. Era uma diferença absurda. Faltava força física, mas eu compensava na técnica e conseguia fazer uma jogada ou outra”, concluiu.

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