Arthur participativo pelo Grêmio
O Grêmio contou com Arthur como um dos mais participativos no primeiro tempo diante do Mirassol, movimentando-se intensamente pelo meio-campo. O volante alternou boas aparições ofensivas com erros que quase custaram caro. Logo nos primeiros minutos, mostrou intensidade ao receber pela direita e conquistar um escanteio, além de participar da construção das jogadas junto a Cristaldo e Dodi.
Contudo, aos 7 minutos, falhou em um passe na saída de bola, o que gerou chance clara para José Aldo, do Mirassol. Apesar desse deslize, manteve-se como opção constante na armação, tentando acelerar a transição do time.
Na sequência da etapa, Arthur se envolveu em lances de disputa física, como a falta marcada em cima de Lucas Ramon, que originou lance perigoso para o adversário. Mostrou disposição para recompor defensivamente, embora tenha oscilado no posicionamento em alguns momentos.
Seus números no primeiro tempo refletem participação ativa: dois cruzamentos para a área, uma falta cometida e uma interceptação defensiva. Ainda assim, precisa ajustar melhor a tomada de decisão, já que alternou momentos de lucidez com falhas que deixaram o Grêmio vulnerável.
Apesar da derrota, volante se tornou destaque na partida
No segundo tempo, Arthur apresentou evolução em relação à primeira etapa, especialmente na intensidade defensiva. Logo aos 13 minutos, protagonizou um lance decisivo ao roubar a bola no meio e iniciar jogada que resultou em chance para Cristian Olivera, mostrando leitura de jogo e recuperação eficiente.
Além disso, destacou-se em cortes importantes dentro da área, como no rebote do chute de Shaylon, quando apareceu para afastar o perigo após defesa de Volpi. Sua participação foi marcada pela disposição em recompor e auxiliar na contenção dos avanços do Mirassol, contribuindo para que o Grêmio se mantivesse vivo na partida.

Arthur em Grêmio x Mirassol. Foto: Maxi Franzoi/AGIF
Bons números de Arthur com boa posse de bola
Por fim, mesmo sem tanto brilho na criação ofensiva, Arthur manteve-se ativo na circulação da bola e na tentativa de acelerar as transições. Ao final, acumulou números sólidos: duas recuperações, um desarme efetivo, além de quatro passes certos que ajudaram a manter a posse em momentos de pressão.

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Contudo, ainda oscilou em alguns passes verticais, mostrando que precisa calibrar melhor a saída de jogo. De toda forma, foi um dos responsáveis por dar sustentação defensiva ao Tricolor na reta final.




