Alan Patrick discreto pelo Internacional na etapa inicial
O camisa 10 do Internacional, Alan Patrick, teve um primeiro tempo discreto e pouco influente. Ele tentou participar da saída e da articulação, mas o Inter criou seus melhores lances sem sua intervenção direta, como o chute na trave de Bruno Gomes e a finalização de Aguirre. Seu posicionamento entre linhas não gerou vantagem, e ele apareceu menos do que o esperado para um meia que tem a qualidade dele. Além disso, o cartão amarelo precoce condicionou sua postura defensiva, reduzindo intensidade em disputas e tirando confiança em transições.
Depois do amarelo, Alan Patrick claramente caiu de rendimento e evitou contato físico, perdendo competitividade no meio. Não comandou ritmo, não acelerou jogadas e teve pouca inspiração. Ao final da etapa inicial, com o Red Bull Bragantino crescendo e equilibrando o jogo, o camisa 10 apareceu pouco com a bola e não conseguiu ser o protagonista natural da equipe.
Alan Patrick cresce e marca na partida
Por outro lado, Alan Patrick teve um segundo tempo muito mais relevante do que sua primeira etapa. Mesmo sem ser dominante na construção, apareceu nas ações decisivas e, principalmente, assumiu responsabilidade quando o time mais precisou. Ele pouco participou do lance do 1º gol: um erro de Cleiton após cabeceio de Mercado, mas cresceu no jogo a partir daí.
Com o Bragantino tentando reagir e o Inter mantendo pressão, ele passou a se posicionar mais próximo da área e a participar com mais frequência do terço ofensivo. O lance-chave veio aos 29 minutos: Alan chamou o pênalti para si, assumiu a batida com personalidade e converteu com precisão aos 31 minutos da fase final. Esse gol foi o ponto alto de sua atuação, representando impacto direto no placar, algo que lhe faltou no primeiro tempo.
Após o gol, Alan Patrick demonstrou mais confiança e passou a ter presença mais visível na articulação, apesar de não criar chances claras. O Inter ampliou com Carbonero aos 35’, mas novamente ele não foi peça criativa na jogada.
Por fim, o camisa 10 perdeu intensidade defensiva e já mostrava desgaste, o que justificou sua saída aos 43’. No geral, sua atuação no 2º tempo teve pouca participação em volume, mas alto impacto pelo gol marcado. Foi eficiente no momento crucial, porém sem controlar o jogo ou ditar ritmo; entrou na balança como decisivo pela frieza no pênalti, mas sem ser protagonista na construção ofensiva.
Alan Patrick comemorando seu gol em Internacional x RB Bragantino. Foto: Ricardo Duarte / Internacional
Repercussão da torcida Colorada
A repercussão da atuação de Alan Patrick tomou conta das redes sociais. O meia virou símbolo de alívio e devoção entre os torcedores. A cobrança perfeita de pênalti, somada à liderança emocional dentro de campo, transformou seu nome em grito de guerra e de amor. No calor da vitória e da sobrevivência, o que antes era cobrança virou idolatria instantânea. A explosão nas arquibancadas mostrou um sentimento unânime: Alan Patrick virou ídolo no Beira-Rio.
“MEU DEUS EU TE AMO INTERNACIONAL, EU AMO SER COLORADA, EU TE AMO ABEL BRAGA, TE AMO D’ALESSANDRO, TE AMO ALAN PATRICK!”
“ALAN PATRICK É E SEMPRE FOI DECISIVO“
“IA SER UMA INJUSTIÇA SE ELE CAÍSSE NA SUA MELHOR TEMPORADA E CARREGANDO 75 ANIMAIS”
“BEIJA A MINHA BOCA ALAN PATRICK, CASA COMIGO AMOR”
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