São Paulo perto de acordo
Nos últimos dias, em parceria com a Galapagos, a mesma gestora que cuida do fundo de investimentos em direitos creditórios (FIDC) do São Paulo, a diretoria são-paulina propõe a criação de um Fundo de Investimento em Participações (FIP) que promete arrecadar no mínimo R$ 250 milhões para as categorias de base, podendo chegar a R$ 350 milhões caso o Clube consiga atingir metas previamente estabelecidas.
O assunto caiu como uma polêmica entre a torcida, muitos acreditam que Cotia esteja sendo vendida. Porém, em entrevista ao GE, o presidente do Tricolor, Julio Casares, afirmou que isso não ocorrerá e explicou o modelo.
“O que eu estou querendo propor não é vender a base. Jamais. Por quanto foi vendida a SAF de outros clubes? Não quero nem mencionar o clube, mas teve um que vendeu por R$ 400 milhões tudo (Cruzeiro)”, iniciou.
Casares detalhou todo o cenário
“O São Paulo está fazendo um acordo operacional com dinheiro na frente, onde esse parceiro vai ganhar do líquido. E nós não estamos vendendo patrimônio, vendendo base, o know-how é nosso”, acrescentou.
“Tem garantias de metas. Nós vamos ter que ter um scout profissional, não vamos trazer o ‘Pedrinho’ porque ele é bom, porque tem um vídeo. Não, é muito profissional. Nós vamos ter que trazer jogadores onde você vai tentar fazer o máximo de acerto possível”, seguiu.
“Eu estou falando de um acordo operacional de até R$ 350 milhões, que vai nos dar um rendimento muito maior. Se eu vender 15 Henriques, quanto vai valer a nossa condição? Então, isso tudo é olhar para o futuro”, finalizou.
Em meio a tudo isso, o São Paulo se prepara para encarar o Botafogo na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, onde o novo reforço da equipe, Rafael Tolói, se colocou à disposição de Crespo para atuar. O confronto está marcado para domingo (14), às 17h30, no Estádio do Morumbis.
