Ídolo tricolor alcança marca histórica
O goleiro Fábio atingiu um feito raro no futebol mundial: ao chegar a 1391 partidas disputadas, se tornou o atleta com mais jogos oficiais da história. Aos 44 anos, perto de completar 45, o camisa 1 do Fluminense foi homenageado pelo clube e, apesar da idade, segue firme como titular.
Com contrato até o fim de 2026, a palavra aposentadoria ainda não faz parte do vocabulário do experiente arqueiro. Questionado sobre o assunto, ele revelou que não pensa em estabelecer uma data para pendurar as luvas.
“Como fiz desde o começo da minha carreira, não penso nisso. Primeiro eu não tinha possibilidade nem de imaginar que eu ia conseguir ser profissional. Aí eu consegui ser profissional e aí sempre fui em cima do que Deus me proporciona.”
Futuro nas mãos de Deus
Ao falar sobre a longevidade, Fábio destacou que seu caminho sempre esteve guiado pela fé. Para ele, a decisão de parar não virá de sua vontade, mas sim do momento determinado por Deus.
“Nunca me preparei, vou jogar até 30, vou jogar até 33… Sempre de Deus, que foi me abençoando e abrindo as portas. Me dando contrato, me justificando diante de todos, e é assim que eu levo, e vou levar até o último dia, né? Deus determinou o início, ele vai determinar o fim na hora certa, e o tempo de Deus é diferente do nosso”, destacou.
Além disso, o goleiro afirmou que sua rotina de treinos e preparação é parte fundamental para seguir em alto nível, mas sempre combinada com sua espiritualidade.
“Sem oração, nada é possível, e lógico treino porque não adianta orar e não se não sou merecedor de fazer o que tem que ser feito. Então me dedico nos treinamentos. Sempre me dediquei bastante me preparando, muito tempo para jogar sempre mais, para prolongar a carreira. Essa foi minha dedicação, e fora eu não faço muita coisa diferente não.”
Dedicação e rotina de treinos
Mesmo perto de completar 45 anos, Fábio impressiona pela forma como mantém o corpo em atividade constante. Segundo ele, o segredo está na disciplina e na constância nos treinamentos.
“Minha recuperação também é rápida. No outro dia estou sempre treinando porque eu me sinto bem. Se fico mais de um dia sem treinar e eu sinto que para mim é pior. Me condicionei dessa forma, mas não tem nada especial não, é o dia a dia mesmo dedicar no treinamento, fazer o específico”, contou.
Com isso, o goleiro segue como peça fundamental do Fluminense e mostra que ainda há espaço para muitos capítulos em sua carreira antes de pensar em aposentadoria.
