Ramón Díaz e Emiliano
O Corinthians vive uma boa sequência na temporada, com quatro vitórias e um empate nos últimos cinco jogos, mostrando evolução no desempenho de campo sob o comando de Dorival Júnior, que, apesar de um início ruim, tem conseguido melhorar o rendimento da equipe.
No entanto, um assunto que voltou à tona recentemente foi a saída de Ramón Díaz e seu auxiliar e filho, Emiliano Díaz, que estavam no comando da equipe antes da chegada de Dorival.
Mandou a real
O ex-auxiliar técnico do Timão afirmou que ele e seu pai, Ramón, foram “usados” em um momento de crise política dentro do clube, durante um período conturbado e com problemas extracampo. Em entrevista ao portal UOL, Emiliano explicou que a demissão não teve relação com o desempenho da comissão técnica, mas sim com a tentativa de solucionar questões internas do clube.
“Não era uma questão com o nosso trabalho e sim porque tinham que tapar um problema muito maior e de conhecimento público. A única bomba que aquietaria isso seria a saída de alguém do clube, os mais fáceis fomos nós. Nos demos conta com o tempo, foi para tapar o momento muito grande que vinha pela frente. Nos usaram para isso”, afirmou Emiliano.
“Foi o momento que mais me doeu. Foi a primeira vez que nos demitiram de um clube, me doeu muito. Eu fui entender o motivo da demissão com o tempo e isso me deixou muito mais tranquilo”, disse o ex-auxiliar.
O que aconteceu na época?
Na época da demissão de Ramón Díaz e Emiliano, o Corinthians havia acabado de conquistar o título do Campeonato Paulista em cima do Palmeiras, o que tornou a decisão ainda mais controversa. O contexto fora de campo também estava bastante conturbado, com o então presidente Augusto Melo tendo dado um depoimento à polícia sobre o caso Vai de bet.
Apesar da situação extracampo, o Corinthians segue focado em seus compromissos dentro de campo. Neste domingo (21), o Timão encara o Sport Recife, às 17h30 (horário de Brasília), na Ilha do Retiro, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A.
