O momento do craque
Quando chegou ao Atlético-MG, Dudu trouxe algumas expectativas de reencontro com o futebol de destaque que mostrava no rival, o Cruzeiro, mas, até então, a adaptação não foi como o esperado.
Desde a chegada ao Galo, o atacante tem um jejum significativo: já se passaram vários jogos sem que balançasse as redes pelo Galo, algo que mexe com a autoconfiança em campo a cada jogo que passa.
Comparado ao período que passou no Cruzeiro, o aproveitamento de Dudu parece muito menor: no celeste, mesmo com limitações, ele tinha mais chances de atuar com mais ritmo, parecia mais inserido no esquema e conseguia contribuir ofensivamente com mais frequência.
Os números em falta do atacante
Dudu já acumula algumas sequências sem marcar com a camisa alvinegra. São jogos seguidos nos quais terminou a partida sem participações decisivas, algo que não acontecia com tamanha frequência no Cruzeiro. No geral, o jejum do próprio Atlético-MG também acaba dificultando o protagonismo do jogador.
Enquanto no Cruzeiro suas estatísticas mostravam momentos de brilho como gols relevantes e presença constante no ataque, no Atlético isso se repete menos. O time hoje conta com várias opções ofensivas, o que diminui o protagonismo dele em muitas partidas.
Além disso, o contexto atual do Galo com pressão por vitórias contribui para que Dudu esteja com participações menos expressivas, o que torna o cenário mais difícil para ele se reerguer.
Ainda assim, a chance da Sul-Americana pode se mostrar como um cenário diferente para o atacante, que busca se introduzir em campo, podendo retomar o ritmo anterior.
