Neto voltou a falar do assunto

Já há algum tempo saiu a informação que ex-presidentes do Corinthians usaram cartões corporativos do clube para realizar compras pessoais. Ao começar a falar sobre o assunto no programa Os Donos da Bola, da Band, o comentarista tratou sobre a nova informação de que o Ministério Público convocou Roberto Gavioli, ex-diretor financeiro do Timão, para prestar depoimento:

“Se ele é remunerado e do financeiro, o que ele tinha que saber? Quanto gastou de cartão esse mês, quem está gastando, por que está gastando? O Ministério Público já o chamou para amanhã, mas ele pediu um tempinho. Mais gente vai ser chamada.”

Apresentar ironiza gastos pessoais

Ao continuar no assunto, Neto ironizou, criticando, os supostos gastos feitos pelos ex-dirigentes. Nas suspeitas levantadas, aparecem valores com salão de beleza, joias e produtos de cabelo, por exemplo. O ex-presidente Andrés Sanchez se defendeu das acusações. Mas o ex-jogador do Corinthians questiona:

“R$ 400 em salão de cabeleireiro, R$ 1.600 em joia… Joia parcelada em três vezes! E ainda dizem que confundiram o cartão pessoal com o do clube. A senha era a mesma? Como assim?”

Neto também revelou que foi feito um novo boletim de ocorrência pelo Alvinegro por não ser encontrado as faturas: “O Corinthians fez um B.O. porque não acha as faturas. Sumiram! Onde estão as faturas? É fácil pedir, é só ir no banco. O banco guarda por dez anos.”

Presidente Andres Sanchez do Corinthians durante coletiva de imprensa antes do treino da equipe no CT Joaquim Grava Foto: Daniel Vorley/AGIF

Expulsão de ex-presidentes do Corinthians

Segundo Neto, nove chapas políticas internas do Corinthians estão pedindo a expulsão de ex-presidentes que foram denunciados. Para o ex-jogador e ídolo do Alvinegro, isso é uma necessidade: “Finalmente estão pedindo a expulsão. Isso nunca aconteceu antes. Agora é hora de passar tudo a limpo.”

O apresentador ainda chegou a comparar a situação do time com Al Capone, preso por alguns crimes nos Estados Unidos, no século passado: “O Al Capone caiu por causa de imposto, não por bebida. Talvez o Corinthians possa ser passado a limpo por causa de um cartão corporativo.”