Quebra do padrão
O retorno de Jorge Sampaoli ao Atlético-MG vem acompanhado de uma clara ambição da diretoria: instaurar um trabalho duradouro e consistente.
Paulo Bracks, executivo de futebol do clube, destacou a necessidade de “critério e convicção” na escolha do técnico, ressaltando que o argentino foi contratado com contrato válido até o fim de 2027.
O contrato longo reforça que essa passagem não é apenas um socorro momentâneo, mas o início de uma tentativa real de reestruturação esportiva.
As dificuldades
Sampaoli e o Atlético têm um ponto em comum: ambos possuem histórico recente de projetos interrompidos prematuramente. O treinador já deixou clubes como Santos e Flamengo antes do esperado, enquanto o próprio Galo viveu instabilidades similares com outros técnicos.
Sampaoli chega valorizado, com o respaldo da torcida e da direção, mas também sob pressão para entregar resultados que justifiquem o tempo investido. A expectativa é que ele tenha autoridade para implementar suas ideias com liberdade.
A diretoria reforçou que a paciência será parte do processo, mas não passiva: há pressa para ver avanços concretos. Por isso, a combinação entre planejamento estruturado e resultados objetivos será fundamental para manter o trabalho no longo prazo.
Sampaoli complementou a ideia da diretoria na própria apresentação: ”É responsabilidade nossa, da diretoria, dos dirigentes, de estarmos à altura do torcedor. Hoje começa uma nova esperança. Para mim, um projeto de longo prazo me gera possibilidade de planejar melhor. Sabendo que, progressivamente, ao final do prazo, iremos deixar um time… Como passou em 2020.”
