Volume ofensivo de BH em PSG x Flamengo

Bruno Henrique foi um dos protagonistas do Flamengo na final do Intercontinental contra o PSG, disputada nesta quarta-feira (17), no Catar. Atuando principalmente pelo lado esquerdo do ataque, o camisa 27 mostrou intensidade do início ao fim e terminou a partida como um dos jogadores mais participativos do time rubro-negro. Mesmo sem marcar gols, sua atuação foi marcada por números expressivos e influência direta no jogo ofensivo.

Durante os 90 minutos, Bruno Henrique finalizou duas vezes, sendo uma delas a grande chance aos 44 minutos do segundo tempo, quando arriscou de fora da área com o pé esquerdo. Além disso, participou de pelo menos três jogadas de finalização coletiva, incluindo a assistência para Jorge Carrascal aos 16 minutos do primeiro tempo. Em termos de participação, esteve envolvido em cerca de 30 ações ofensivas, entre passes, conduções e disputas no terço final.

Sem a bola, Bruno Henrique também teve papel relevante. Sofreu três faltas, uma delas aos 44 minutos do primeiro tempo, que resultou em cartão amarelo para Vitinha, e cometeu uma falta e uma mão, já na etapa final. No duelo físico, venceu aproximadamente 60% das disputas individuais, número alto diante de um adversário que prioriza posse de bola e intensidade, como o PSG.

Bruno Henrique jogador do Flamengo durante partida contra o Sport no estadio Arena Pernambuco pelo campeonato Brasileiro A 2025. Foto: Rafael Vieira/AGIF

Regularidade de Bruno Henrique ao longo dos dois tempos

No primeiro tempo, mesmo com o domínio territorial do PSG, Bruno Henrique foi quem mais incomodou a saída de bola francesa, como destacado logo no início da transmissão. Já na segunda etapa, com o Flamengo mais agressivo após as mudanças, manteve o ritmo, aparecendo em jogadas decisivas, como o impedimento aos 12 minutos e a chance clara desperdiçada aos 44’. Sua regularidade explica a forte reação da torcida, que alternou críticas pontuais e elogios enfáticos ao desempenho.

Taticamente, Bruno Henrique cumpriu bem a função proposta por Filipe Luís, ajudando a recompor pelo lado e atacando os espaços deixados por Marquinhos e Nuno Mendes. Mesmo quando foi substituído, sua saída gerou protestos imediatos nas redes, refletidos em frases como: “Meu irmão tiraram o Bruno Henrique, que saco” “Que jogo do Bruno Henrique! Ídolo pra C*R*LH0” e “ENORMIDADE O JOGODO BRUNO HENRIQUE, RAÇA PRA CAR*LHO!! CAVALO RAÇA”.

Em números gerais, Bruno Henrique terminou o jogo com 1 assistência indireta, 2 finalizações, 1 chance clara criada, 3 faltas sofridas e alta taxa de participação ofensiva, sendo apontado por muitos como o melhor jogador do Flamengo em campo. Em uma final de alto nível e pressão extrema, sua entrega foi compatível com a grandeza do confronto.

Opinião da Redação do Antenados no Futebol

Mesmo sem o gol que poderia ter mudado a história da final, Bruno Henrique simbolizou o espírito competitivo do Flamengo no Catar. A atuação intensa, os números sólidos e a liderança em campo reforçam por que o atacante segue sendo um dos jogadores mais decisivos do clube em jogos grandes, especialmente em finais internacionais.