Polêmica com craques brasileiros na Copa do Mundo
A proximidade da Copa do Mundo de 2026 reacendeu o debate sobre como o VAR poderia ter modificado resultados históricos dos Mundiais. Por esse motivo, a Betfair realizou um estudo detalhado revisitando lances polêmicos do passado sob a ótica da tecnologia.
Contudo, logo nas primeiras análises, a pesquisa apresenta conclusões que mexem diretamente com o imaginário do torcedor. Segundo as simulações, decisões corrigidas pelo VAR alterariam o resultado de diversas Copas e até mudariam a lista de campeões. Portanto, o estudo mostra que Romário, Rivaldo e Ronaldo não seriam campeões do mundo em 1994 e 2002 se a tecnologia estivesse disponível.
Final do Mundial de 54 analisado
Entre os casos mais marcantes, a revisão da final de 1954 indica que o gol anulado de Puskás aos 89 minutos deveria ter sido validado. Com o empate corrigido para 3 a 3, a Hungria teria grandes chances de conquistar seu primeiro título mundial na prorrogação.
Além disso, a análise aponta que o Brasil acabou sendo beneficiado por erros importantes em 1994 e 2002. A falta que originou o gol decisivo de Branco seria anulada, e o gol mal anulado da Bélgica poderia ter eliminado a Seleção ainda nas oitavas do Mundial Asiático.
Rivaldo, protagonista de 2002, também comentou os lances reinterpretados. Ele admitiu que o pênalti contra a Turquia aconteceu fora da área e reconheceu que o gol da Bélgica provavelmente seria validado pelo VAR. Apesar disso, o ex-meia afirmou que a tecnologia ainda comete falhas e não garante justiça absoluta.
Outras lendas que não ganhariam o Mundial
Da mesma forma, o estudo reexaminou episódios icônicos protagonizados por Maradona e Zidane. A famosa “mão de Deus” seria anulada, o que daria o título de 1986 à Inglaterra. Ainda assim, a Argentina voltaria ao topo em 1990 devido a correções de pênaltis e toques de mão ignorados à época.
Por fim, a pesquisa também revisita 1998 e 2006. A França perderia o título de 1998, já que erros contra a Itália teriam distorcido o chaveamento do torneio. E, em 2006, a Itália não passaria pela Austrália, o que levaria a França ao título da geração de Zidane.
Assim, o levantamento conclui que ao menos 26 lances decisivos poderiam reescrever completamente a história das Copas do Mundo, alterando campeões, confrontos e o legado de alguns dos maiores nomes do futebol.
