Cruzeiro e o desfecho de um alvo antigo no mercado
Agustín Almendra, meio-campista argentino de 25 anos, que já foi alvo do Cruzeiro, está perto de encerrar seu ciclo no Racing. De acordo com veículos da imprensa argentina, o destino do jogador será o Necaxa, do México, em uma negociação estimada em 2,5 milhões de dólares, valor que gira em torno de R$ 13,8 milhões. O movimento encerra, ao menos por agora, qualquer possibilidade de retorno das conversas com o Cruzeiro, clube que monitorou o atleta no passado.
O nome de Almendra sempre esteve presente em análises internas do futebol celeste, mas o negócio nunca avançou ao ponto de se concretizar. Agora, o volante caminha para sua primeira experiência fora da Argentina.
A tentativa do Cruzeiro e a passagem pelo futebol argentino
O interesse do Cruzeiro surgiu no início de 2023, período em que a SAF ainda era administrada por Ronaldo Fenômeno. Na época, Almendra defendia o Boca Juniors, e chegou a ter representantes em reunião com dirigentes na Toca da Raposa 2, em Belo Horizonte. Apesar das tratativas e até de contatos diretos do então gestor, o acordo não avançou.
Meses depois, o jogador deixou o Boca e foi anunciado pelo Racing, onde ganhou sequência e protagonismo. Um dos capítulos marcantes dessa trajetória foi a final da Copa Sul-Americana de 2024, quando Almendra atuou como titular na vitória por 3 a 1 sobre o próprio Cruzeiro.
Antes disso, o meio-campista havia acumulado 69 jogos pelo Boca Juniors, com seis gols, quatro assistências e cinco títulos nacionais. No Racing, somou 101 partidas, marcou seis vezes e distribuiu cinco passes decisivos, consolidando-se como peça frequente no meio-campo.
Opinião da redação do Antenados no Futebol
A saída de Almendra para o futebol mexicano reforça a leitura de que o Cruzeiro agiu corretamente ao não entrar em leilões financeiros. Trata-se de um jogador competitivo e com boa rodagem, mas que nunca esteve em estágio avançado de negociação recente com o clube. O momento atual da SAF pede investimentos mais alinhados ao planejamento esportivo, e não movimentos baseados apenas em oportunidades de mercado.
