Palmeiras fecha as portas para nova investida
O Palmeiras voltou a mostrar firmeza em sua postura sobre Agustín Giay. Depois de recusar uma oferta oficial do Milan, o Verdão agora não abriu sequer espaço para ouvir o interesse do Bayer Leverkusen. A diretoria alviverde preferiu cortar a conversa logo no início, sem que os alemães chegassem a apresentar valores concretos.
Na semana passada, o Milan já havia colocado 15 milhões de euros na mesa, algo em torno de 95 milhões de reais, mas a resposta palmeirense foi categórica. A ideia do clube não é negociar o argentino neste momento, independentemente da proposta que surja.
Interesse internacional cresce
Além dos dois gigantes que receberam respostas negativas, outros clubes também vêm acompanhando de perto a trajetória do lateral. Napoli e Benfica sondaram o atleta ainda antes da disputa do Mundial de Clubes, em julho, mas também encontraram a barreira erguida pela diretoria verde. O recado que parte do Allianz Parque é claro: não há qualquer disposição para vender.
A estratégia é blindar Giay de assédios vindos do exterior. Pessoas próximas à cúpula palmeirense reforçam que não se trata apenas de resistir às propostas atuais, mas de um plano definido para mantê-lo como peça central do elenco.
Contrato longo e sem multa
Giay chegou ao clube em 2023 e rapidamente conquistou espaço no time principal. O vínculo assinado vai até dezembro de 2029, o que dá segurança ao Palmeiras para manter o jogador no Brasil por um bom período. Um detalhe que chama atenção é a ausência de cláusula de rescisão automática, o que impede uma saída imediata sem a concordância da diretoria.
Essa condição dá ao clube total controle sobre o futuro do lateral, o que fortalece ainda mais a posição de rejeitar abordagens estrangeiras. Para os dirigentes, abrir mão de um talento de apenas 21 anos seria uma decisão precipitada diante do que ele ainda pode render.
O cenário, portanto, mostra que o Palmeiras não apenas valoriza Giay dentro de campo, mas também o enxerga como ativo estratégico para os próximos anos. Enquanto a vitrine internacional se amplia, o clube mantém firme o discurso: o argentino não está disponível para negociação.
