Torcida do Flamengo se revolta com YouTuber

O Flamengo negou de forma categórica ter enviado qualquer proposta formal à Lazio pelo atacante argentino Taty Castellanos. A informação foi confirmada pelo portal Lance!, que, após contato com uma fonte próxima à diretoria do clube carioca, constatou que o documento divulgado online não passa de uma falsificação.

Nesse contexto, a repercussão entre os torcedores rubro-negros foi imediata. Muitos apontaram o vazamento como irresponsável e criticaram influenciadores que divulgaram o conteúdo sem a devida apuração, como foi o caso do youtuber Thiago Asmar, conhecio como Pilhado.

Um dos comentários mais ácidos refletiu o sentimento geral: “O cara pegou o contrato em um minuto e no outro já tava noticiando. Muito preocupado com engajamento”.

Além das críticas à divulgação precipitada, usuários nas redes sociais questionaram a veracidade do suposto “jornalismo investigativo” de Pilhado. Comentários como “Se você se diz tão homem assim, diga quem te passou os documentos” e “Falou, falou e não disse nada. Estranho”, se multiplicaram, evidenciando o descrédito diante da ausência de transparência.

Erros no documento

Ao analisar o conteúdo do suposto documento, três erros chamaram atenção. Primeiramente, a carta não mencionava o nome completo do jogador: Valentín Mariano José Castellanos Giménez, como é praxe em propostas oficiais. Em segundo lugar, a data de nascimento estava incorreta: o texto indicava 2 de fevereiro de 2000, quando o atleta nasceu, na verdade, em 3 de outubro de 1998. Por fim, o escudo utilizado era o antigo, o que reforça a tese de falsificação.

Taty Castellanos interessa ao Flamengo. Photo by Octavio Passos/Getty Images)

Sem propostas oficiais

No entanto, embora Taty Castellanos tenha sido mencionado como possível reforço para o clube nas últimas semanas, até o momento, não existem evidências concretas de negociações em andamento.

Portanto, a divulgação da carta forjada expôs mais do que um boato: revelou a crescente pressão por engajamento nas redes e a falta de responsabilidade na apuração de informações sensíveis.