Arezo é dor ‘de cabeça’
O atacante Matías Arezo segue dando dores de cabeça ao Grêmio. Contratado em 2024, o centroavante não conseguiu ter um bom desempenho com a camisa tricolor e acumulou polêmicas fora de campo, incluindo declarações que forçaram sua saída para o Peñarol, por empréstimo até o fim de 2025.
O futuro do jogador permanece indefinido. O clube uruguaio tem opção de compra e tenta reduzir a pedida, enquanto Arezo já informou que não deseja retornar ao Imortal e busca ser negociado de forma definitiva. No entanto, além da indefinição sobre o atleta, o Grêmio enfrenta um problema ainda mais urgente nos bastidores.
Problemas na FIFA
O River Plate-URU, clube formador de Arezo, acionou a FIFA para cobrar uma dívida referente ao repasse financeiro da negociação. Quando o centroavante foi emprestado ao Peñarol, o Grêmio recebeu 300 mil euros (R$ 1,8 milhões), e o River, que detém 50% dos direitos econômicos, teria direito a 150 mil euros (R$ 927 mil).
De acordo com o portal GZH, o River Plate procurou o Grêmio para receber o valor, mas ouviu que o clube gaúcho não tem condições de efetuar o pagamento neste momento. Diante da inadimplência, o caso foi levado à FIFA, que pode impor um transfer ban ao Imortal caso o débito não seja quitado nos próximos dias.
A punição impediria o clube de registrar novos jogadores até a regularização da dívida. O Grêmio ainda não se manifestou oficialmente sobre a cobrança. Enquanto isso, o River Plate mantém conversas com o Peñarol para vender sua parte dos direitos econômicos de Arezo, já que o clube uruguaio deseja adquirir o jogador, mas não pretende pagar os 4 milhões de dólares (R$ 22,1 milhões) previstos na cláusula de compra junto ao Grêmio.
Em campo, Arezo vive momento muito mais positivo no Peñarol do que teve em Porto Alegre. O atacante soma 21 jogos, com 11 gols e três assistências, desempenho bastante superior ao que apresentou no Grêmio, onde foi alvo constante de críticas.
Opinião do Antenados no Futebol
O Grêmio precisa resolver rapidamente a dívida para evitar um transfer ban, que seria extremamente prejudicial às vésperas da abertura da janela e da temporada 2026, que começará mais cedo. O momento exige equilíbrio financeiro e decisões ágeis para impedir novos problemas administrativos.
