Rayan muito bem marcado em Botafogo x Vasco
Jovem atacante do Vasco, Rayan iniciou o clássico tentando ser o ponto de desequilíbrio do sistema ofensivo vascaíno, alternando movimentações entre a ponta direita e o centro. Nos primeiros minutos, buscou tabelas curtas com Philippe Coutinho e tentou acelerar a transição ofensiva, mas encontrou dificuldades diante da marcação adiantada do Botafogo.
Aos poucos, passou a explorar o confronto direto com Vitinho, conseguindo driblar o adversário em algumas jogadas e forçando faltas em zonas intermediárias. Mesmo assim, o jovem atacante teve pouco espaço para finalizar, já que a equipe de Diniz encontrava dificuldade para chegar com qualidade à área adversária.
Com o Botafogo dominando o meio-campo por boa parte da etapa inicial, Rayan ficou isolado e precisou recuar para tentar participar da construção, o que reduziu sua presença na área.
Ainda assim, protagonizou bons lances individuais, como o drible sobre Barboza , que rendeu cartão ao zagueiro, e uma jogada incisiva pela direita, interrompida com falta. Apesar da entrega e das tentativas de infiltração, o atacante terminou o primeiro tempo sem finalizar com perigo, refletindo o baixo volume ofensivo do Vasco antes do intervalo.
Inicio participativo, mas rendimento caiu
Rayan voltou do intervalo mais participativo e disposto a buscar o jogo, tentando aproveitar o momento em que o Vasco reequilibrava a partida. Logo nos primeiros minutos, recebeu passe de Andrés Gómez na entrada da área e arriscou chute forte, bloqueado pela marcação — uma das poucas finalizações que conseguiu encaixar no confronto.
Dificuldades em finalizar
O atacante passou a se movimentar mais entre as linhas defensivas do Botafogo, buscando espaços para girar e finalizar de média distância, mas novamente encontrou um sistema adversário compacto. Apesar do esforço, teve dificuldade em receber bolas limpas e acabou alternando boas arrancadas com perdas de posse em meio à pressão botafoguense.
Com o passar do tempo, o rendimento ofensivo de Rayan caiu, principalmente após o segundo gol do Botafogo, que desestabilizou o time cruzmaltino. O atacante ainda tentou se infiltrar em jogadas de transição e participou de triangulações rápidas com França e GB, mas sem conseguir criar chances reais de gol. Demonstrou entrega e intensidade, mas terminou o jogo discreto, ofuscado pela falta de criatividade coletiva e pela superioridade tática do rival, que soube neutralizar suas principais virtudes — o drible curto e o chute de fora da área.