Carpini quer título da Sul-Americana

O Vitória venceu pela primeira vez na Copa Sul-Americana. Fora de casa, contra o Cerro Largo, o Rubro-Negro ganhou por 1 a 0 e assumiu a 2ª posição do Grupo B. Não é mais possível ser líder, com cinco pontos a menos que a Universidad Católica. Mas o técnico Thiago Carpini diz que o clube sonha em ser campeão, discurso diferente de quando afirmou que o torneio não era uma prioridade:

“Tem os dois lados. Às vezes eu falo o que o torcedor não quer ouvir, e nem é o que eu penso às vezes, mas eu preciso tirar um pouco o peso do meu grupo. Mas eu preciso também entender que duas competições neste nível, a dificuldade que é jogar contra esses adversários e mais o Campeonato Brasileiro, nosso elenco precisa de detalhes que estão faltando.”

“Às vezes eu falo que eu não quero a Sul-Americana, mas é óbvio que eu quero, eu sonho. E eu não vendo esse sonho, internamente a gente tem isso aqui dentro, a gente sonha em ser campeão. Só que eu não posso colocar tudo que eu penso porque a gente vai ser cobrado sobre isso. E é mais fácil voltar para a Sul-Americana se a gente for bem na Série A.”

Qual é a situação do Vitória na Sul-Americana?

Com seis pontos e na 2ª posição, o Vitória ainda não está classificado. Para a última rodada, o único resultado que garante a vaga nos playoffs é se vencer a Universidade Católica. A equipe equatoriana já não pode ser alcançado e está nas oitavas de final.

Defensa y Justicia e Cerro Largo ambos estão com quatro pontos até aqui. Os dois times se enfrentam e, se um ganhar, pode passar do Leão. O saldo de gols pode ser a diferença, em caso de empate do Rubro-Negro. Dessa forma, as equipes ficam com sete pontos, só que os dois adversários estão com saldos negativos, −2 e −4, enquanto o do Vitória é de 0.

Claudinho jogador do Cerro Largo comemora seu gol durante partida contra o Vitoria no estadio Centenario-URU pelo campeonato Copa Sul-americana 2025. Foto: Jhony Pinho/AGIF

Ba-Vi no Brasileirão

Neste domingo (18), o Vitória irá enfrentar o Bahia, na Arena Fonte Nova. O clássico Ba-Vi começa às 16h (horário de Brasília). Para Thiago Carpini, a disputa deve ser equilibrada:

“Chegamos em um bom momento, mas a gente sabe que o clássico são particularidades muito diferentes. É um jogo atípico e diferente de qualquer outra competição. Vale o bom momento, mas é um jogo com tudo muito igual, muito disputado. A gente espera competir bem.”