Luto no Coritiba

Diretor da Império Verde, torcida organizada do Coritiba, André “Macaco” morreu na noite da última segunda-feira (2) no Hospital do Trabalhador, em Curitiba. A informação foi divulgada pelo perfil da organizada.

André foi baleado por um policial à paisana nos arredores do Estádio Couto Pereira, durante a festa de comemoração do título do Coxa na Série B, no último dia 23 de novembro. O torcedor estava internado desde então, mas não resistiu aos ferimentos e infelizmente faleceu cerca de uma semana depois.

Veja a nota da Império Verde

“É com muita dor no coração e profundo pesar que comunicamos o falecimento de nosso irmão André “Macaco”. Sua partida repentina deixa um vazio imenso em todos nós que tivemos a alegria de conviver com ele, compartilhar sua amizade, sua força, sua lealdade e o carinho que sempre demonstrou por todos ao seu redor.”

“Neste momento de grande tristeza, elevamos nossos pensamentos a Deus, pedindo que receba nosso irmão com amor e misericórdia, e que conceda força, conforto e união a todos os familiares, amigos e irmãos que hoje choram sua ausência.”

Em breve informaremos todos os detalhes sobre velório e sepultamento, para que aqueles que desejarem prestar suas últimas homenagens possam se despedir com respeito e gratidão pela vida do André. Que seu legado, sua alegria e sua presença marcante permaneçam vivos em nossas lembranças e em nossos corações. Que Deus nos ampare neste momento tão difícil.”

André “Macaco”, torcedor do Coritiba, morreu após ser baleado. Foto: Reprodução/Instagram @imperio_oficial

O que aconteceu?

A Polícia Civil está investigando o caso — segundo a Império Verde, André estava tentando separar uma briga e conseguiu desarmar uma pessoa. Pouco tempo depois, ao tentar fugir, o diretor da organizada alviverde foi baleado pelo policial.

A defesa do policial envolvido no incidente alega ele reagiu de forma ‘legal’, visto que outra pessoa envolvida na confusão estava armada e com porte ilegal. Ele se colocou à disposição das investigações — a Polícia Militar do Paraná (PM-PR) vai abrir um inquérito para investigar a conduta do oficial.